O Festival da Canção regressa este ano como uma “janela renovada” para compositores e intérpretes portugueses, com as várias etapas exibidas em horário nobre, estando a final marcada para o Coliseu de Lisboa.

Na conferência de imprensa de apresentação da 51.ª edição do Festival da Canção, em Lisboa, Júlio Isidro frisou que o festival vai reunir “o melhor do que foi feito ao longo dos anos", recordando algumas das participações que não foram bem sucedidas.  "Fiquei com um peso na consciência, com a ideia de que as coisas tinham corrido tão mal, e de que eu tinha sido definitivamente o coveiro do Festival da Canção", gracejou o apresentador.

“Peçam ao nosso Francisco […] que faça uma oração e pode ser que não sejamos os últimos classificados", acrescentou Júlio Isidro.

Para a edição deste ano, a RTP convidou 16 compositores, entre estes estreantes no festival como Rita Redshoes, Luísa Sobral, Samuel Úria, Pedro Silva Martins (dos Deolinda), Héber Marques (dos HMB), Nuno Gonçalves (dos The Gift), Nuno Figueiredo (dos Virgem Suta) e noiserv.

Para escolher os 16 compositores, a RTP contou com a ajuda de dois consultores: o jornalista Nuno Galopim, seguidor e admirador do Festival da Canção, e o radialista Henrique Amaro, que tem há vários um programa na rádio Antena 3 dedicado à nova música portuguesa.

A final será também a festa dos 60 anos da RTP, que contará com a presença de “figuras históricas” da estação pública e será uma “homenagem a pessoas que marcaram a RTP”.

O júri do Festival da Canção deste ano será presidido por Júlio Isidro, que estará acompanhado pelos músicos e compositores Tozé Brito e Rámon Galarza, as cantoras Gabriela Schaaf e Dora, os radialistas Inês Lopes Gonçalves, Nuno Markl e Inês Meneses, e o investigador João Carlos Calixto.

O vencedor do Festival da Canção irá participar em maio no Festival da Eurovisão da Canção, que este ano decorre na Ucrânia.