O site, disponível em www.fans.com, permite aos amantes de música partilharem dados sobre concertos, trocarem histórias e navegarem por um banco de dados que já reúne cerca de cinco milhões de espetáculos.

O criador do projeto, Peter Shapiro, espera que a plataforma se torne na rede referência no mundo da música e que funcione com  complemento do Facebook.

Para Jeff Caldwell, diretor de desenvolvimento do Fans,  o mundo das redes sociais está muito fragmentado, nomeadamente para os apaixonados por música que seguem uma grande variedade de bandas e artistas, ou que querem separar o seu lado de fã do resto da vida digital.

"As pessoas querem falar da sua paixão de uma maneira diferente da que fazem no Facebook", diz Caldwell. "Se eu vi ontem um concerto do Slayer ou do Gwar [bandas de heavy metal], não tenho certeza de que quero que meus colegas ou minha avó saibam disso", frisa.

O site permite que os utilizadores publiquem conteúdos com pseudônimos, que estarão visíveis para todos os fãs do mesmo artista.

O site abrange todos os fãs, mas Jeff Caldwell considera que os "Deadheads", célebres nas décadas de 1960 e 1970 por viajarem o quanto podiam para ver os concertos e por partilharem gravações piratas das apresentações da banda, eram um ponto de partida lógico. "Acreditamos que esta é a comunidade mais difícil de agradar", disse.