Esta é a quarta vez em que o evento é organizado pela autarquia que, em conferência de imprensa na Galeria Municipal, apontou que a configuração e o número de pavilhões será o mesmo do ano passado - 131 - e admitiu que poderá haver "mobiliário diferenciado" em algumas bancas para responder aos pedidos e sugestões dos alfarrabistas.

A Feira do Livro do Porto vai ser dedicada a Sophia de Mello Breyner, cabendo o filho da escritora Miguel Sousa Tavares abrir o ciclo de debates no dia 02 de setembro, depois de uma cerimónia de homenagem na avenida das Tílias.

Antes, no dia 01, será inaugurada uma mostra dedicada a António Nobre na Galeria Municipal, espaço que acolherá uma "grande exposição" sobre os elementos naturais e o pensamento de Sophia, para a qual serão convidados quatro curadores.

Os pormenores sobre as exposições serão conhecidos dentro de um mês, indicou a câmara, acrescentando no que se refere a programação que a feira contará com um colóquio dedicado a Júlio Dinis.

Na apresentação, o presidente da Câmara Municipal, Rui Moreira, somou notas sobre a animação dedicada a famílias e público jovem, debates, sessões de cinema e de 'spoken-word', música, espetáculos e atividades para a infância.

Sem adiantar estimativas para este ano, Rui Moreira lembrou que a Feira do Livro do Porto bateu, em 2016, um recorde de visitantes: mais de 250 mil visitas.

O autarca também assegurou que o orçamento será "semelhante" ao de edições anteriores.

Já o escritor Miguel Sousa Tavares agradeceu, "também em nome dos irmãos", a homenagem a Sophia de Mello Breyner, vincando a "profunda relação da mãe com a cidade do Porto".

"Todos os livros infantis, entre outros, da minha mãe têm referência ao Porto e o Porto tem sido grato à lealdade e amor da minha mãe à cidade", referiu.

As inscrições para a Feira do Livro do Porto abrem entre junho e julho.