Danças Ocultas, com a Orquestra Filarmonia das Beiras, e Kumpania Algazarra atuam esta noite no Palco Lopes-Graça, mas a música vai invadir a aldeia, de manhã à noite, com os restantes palcos a receberem a atuações de Best Youth, Sensible Soccers, Pega Monstro, Birds Are Indie, indignu [lat.], Alentejo Cantado e João e a Sombra.

Cristina Branco e Deolinda são os destaques do cartaz de sábado, dia em que os festivaleiros poderão ainda ouvir LODO, Da Chick, Grutera, Lavoisier, Niagara, DJ Lilocox, Puto Márcio, Few Fingers, Tiago Pereira, Adufeiras do Paúl e Os Tunos.

No domingo sobe ao palco o fado de Carminho e Fandango, entre outras sonoridades, como os Keep Razors Sharp, White Haus, Dear Telephone, Isaura, Dotorado Pro, Branko, Rastronaut, Tim Tim por Tim Tum, Madalena Palmeirim e Bonecos e Campaniça.

A fechar o festival, no feriado de 15 de agosto, segunda-feira, o cartaz propõe Sopa de Pedra, Jorge Palma, Les Crazy Coconuts, D'Alva, Golden Slumbers, Lula Pena, Tocha Pestana, DJ Rubi Tocha, Desbundixie, Diego Armés e Flak.

No total serão cinquenta concertos com que a organização celebra os dez anos do festival inédito no país, em que, ao longo de quatro dias, a aldeia de Cem Soldos é fechada e o seu perímetro delimita o recinto, promovendo uma relação de proximidade entre o público e a população, toda ela envolvida na organização do evento.

Os concertos dividem-se por oito palcos: palco Lopes-Graça, no largo do Rossio, para a música de raiz tradicional e do mundo, que recorda o compositor, natural de Tomar, Fernando Lopes-Graça, o palco Eira, na antiga eira comunitária, para os novos sons, e o palco Giacometti, que evoca o musicólogo Michel Giacometti, no largo de S. Pedro, para uma programação de caráter mais intimista.

A estes juntam-se o palco do Auditório, para música erudita e de vanguarda, concertos didáticos e comentados e cinema, o palco MPAGDP, na Igreja de S. Sebastião, para o projeto Música Portuguesa a Gostar Dela Própria (MPAGDP), o palco Aguardela, numa referência ao músico João Aguardela, para a música eletrónica, o palco Tarde ao Sol, no adro da Igreja, para a música tradicional, e o palco Garagem, para quem quiser mostrar o seu talento.

A programação inclui ainda atividades para crianças, um ciclo de curtas-metragens de países de língua portuguesa, que compõem o acervo da edição de 2016 da iniciativa “Curtas em Flagrante” e os documentários “Este Povo” (um retrato da aldeia de Cem Soldos), de Filipe Cartaxo, João Silva, Madalena Tomaz, Leonor e Miguel Atalaia, ou "Auto-rádio" (uma viagem pela música portuguesa), de Gonçalo Pôla.

O festival Bons Sons teve início em 2006, com periodicidade bienal, e passou a anual, em 2015.

Este ano, o festival cumpre a sua 7.ª edição e espera atrair 40 mil pessoas a Cem Soldos.

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