“O festival está mais maduro e o espaço mais bem equipado”, assegura Luís Ferreira, da organização do festival que comemora o 10.º aniversário com um cartaz “para todos os públicos”.

Desbundixie, Deolinda (na foto acima), Kumpania Algazarra, Lula Pena, Danças Ocultas, Joana Sá, Birds are Indie, Lavoisier, Sopa de Pedra e D’Alva, que já fizeram parte do cartaz em anos anteriores, foram escolhidos como “os dez repetentes” que regressam aos palcos da aldeia, em representação das edições anteriores.

No que toca a novidades desta edição, destacam-se Cristina Branco, Carminho, Jorge Palma, Best Youth, Cláudia Duarte, Alentejo Cantado, João e a Sombra, Indignu [lat], LODO, Da Chick, Niagara, Few Fingers, os DJ Lilocox, Puto Márcio e Rubi Tocha, Diogo Armés ou Flak.

Ao todo serão 50 concertos que, até 15 de agosto, animarão os oito palcos do recinto, que é toda a aldeia.

São eles o palco Lopes-Graça, no largo do Rossio, para a música de raiz tradicional e do mundo, que recorda o compositor, natural de Tomar, Fernando Lopes-Graça, o palco Eira, na antiga eira comunitária, para os novos sons, o palco Giacometti, que evoca o musicólogo Michel Giacometti, no largo de S. Pedro, para uma programação de caráter mais intimista.

A estes juntam-se o palco do Auditório, para música erudita e de vanguarda, concertos didáticos e comentados e cinema, o palco MPAGDP, na Igreja de S. Sebastião, para o projeto Música Portuguesa a Gostar Dela Própria (MPAGDP), o palco Aguardela, numa referência ao músico João Aguardela, para a música eletrónica, o palco Tarde ao Sol, no adro da Igreja, para a música tradicional, e o palco Garagem, para quem quiser mostrar o seu talento.

Em edição comemorativa – a primeira edição realizou-se há dez anos, em 2006 -, a organização apostou “no reforço das atividades paralelas”, quer no que respeita a atividades para crianças, quer nas alternativas, para quem, “durante a tarde, quer fugir aos raios de sol”.

Para esses, a oferta passa por um ciclo de curtas-metragens de países de língua portuguesa, que compõem o acervo da edição de 2016 da iniciativa “Curtas em Flagrante”, e que podem ser vistas no auditório da aldeia.

Outra hipótese será assistir, também no auditório, aos documentários “Este Povo”, um retrato da aldeia de Cem Soldos, e "Auto-rádio", uma viagem pelo país, pelas canções e pela música portuguesa.

“Este Povo” é um documentário dirigido por Filipe Cartaxo, João Silva, Leonor Atalaia, Madalena Tomaz e Miguel Atalaia. “Auto Rádio” tem realização de Gonçalo Pôla.

Assumindo-se um “projeto cultural envolvendo toda a aldeia”, o Bons Sons espera atrair este ano 40 mil pessoas ao festival onde as pessoas com mobilidade reduzida têm direito a levar, gratuitamente, um acompanhante, e onde as crianças até aos 12 anos não pagam entrada.

Equipado com zonas de campismo, de restauração e com parque de estacionamento para acolher os visitantes, o festival reforçou, também este ano, “os cuidados na segurança contra incêndios”, um tema “na ordem do dia e a que, dado as elevadas temperaturas”, vai “dedicar maiores cautelas”, como adiantou Luis Ferreira.

O Bons Sons é um festival inédito em que, ao longo dos quatro dias da sua realização, a Aldeia de Cem Soldos é fechada e o seu perímetro delimita o recinto, promovendo uma relação de proximidade entre a população e o público.

O passe de quatro dias tem um preço de 38 euros (com acesso ao campismo), e o bilhete diário um custo de 17 euros.

Com realização anual, desde 2015, e bienal, desde a fundação, em 2006, até essa data, o Festival Bons Sons realiza este ano a sua 7.ª edição.

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