“Todas as edições são diferentes umas das outras. O festival assenta na ideia de criação artística e todos os anos há novos conteúdos, novos artistas, novas ideias, novos espaços a ocupar”, declarou Jesse James, diretor artístico do festival, à agência Lusa, quando da apresentação.

O responsável referiu que o evento “mudou de casa”, deixando a sede que ocupou nos últimos cinco, ficando agora localizado no centro de Ponta Delgada, no Quarteirão, um espaço de cultura, lazer e o bem-estar, que já integrou a iniciativa em 2016.

Jesse James considerou que esta mudança constitui um “novo desafio” em termos de programação e articulação de atividades com outros espaços como a Galeria Fonseca Macedo, Museu Carlos Machado e os próprios restaurantes.

O diretor artístico referiu que se deve “olhar para o festival como um todo”, que cultiva a diferença dos artistas como a sua essência, trazendo este ano nomes do Japão, Dinamarca, Inglaterra, Espanha, EUA e Canadá, para além de Portugal, que vão investir na arquitetura, design, artesanato, entre outras formas de expressão.

Para além dos cinco vencedores dos Open Call Jovens Criadores, Open Call for Projects, Open Call for Journalists, vão estar presentes Diana Marincu, na curadoria da exposição coletiva da galeria Walk&Talk, a bailarina e coreografa Vânia Rovisco, em residência de criação em artes performativas, a DJ e editora Sonja, na curadoria do programa de música, e o designer Miguel Flor, a coordenar pelo quarto ano consecutivo a residência de artesanato, entre outros.

Jesse James referiu que Vânia Rovisco vai estar nos Açores um mês, em residência artística, indo trabalhar com bailarinos e criativos açorianos no âmbito de um projeto que culmina com a apresentação de um espetáculo, a 28 de julho, no Teatro Micaelense.

O Walk&Talk foi fundado em 2011 e, segundo a organização, já acolheu mais de duas centenas de criadores e coletivos em residência, para a apresentação de projetos artísticos ou criação de trabalhos inéditos.

O Festival Walk&talk é membro da EFFE – Europe for Festivals Festivals for Europe e a sua realização assinala o culminar do trabalho da Anda&Fala, uma associação cultural sem fins lucrativos, declarada, em 2016, de utilidade pública pelo Governo dos Açores, que visa “promover a região como ponto de encontro para as artes e os seus agentes”.

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