O 2.º Festival de Fado de Bogotá vai decorrer entre 8 e 12 de junho, na capital colombiana.

Além de Carminho (11 de junho), Marco Rodrigues e Luísa Rocha (9 de junho), e Luís Guerreiro (10 de junho) irão apresentar-se no Teatro Mayor Julio Mario Santo Domingo.

Serão realizadas duas conferências sobre o fado, uma com o fadista Rodrigo Costa Félix, a 9 de junho, e outra com o investigador Pedro Félix, do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança da Universidade Nova de Lisboa (FCSH), ambas no Centro Gabriel García Márquez, a 8 de junho.

Os filmes documentários “O Rei sem Coroa” (8 de junho) e “Celeste” (9 de junho), de Diogo Varela Silva, fazem parte da programação e serão exibidos no Centro Gabriel García Márquez, assim como a exposição “Casas de Fado”, sendo que a última estará patente no mesmo local, entre 9 e 20 de junho.

Segundo Frederico Carmo, o Festival de Fado nasceu em Madrid, em Espanha, em 2011, quando se deram conta de que, ao contrário de outros géneros musicais como o tango, o flamenco e o jazz, “o fado não tinha nenhum festival no exterior”.

“Na altura, também não existia nenhum festival de fado em Portugal”, sublinhou.

Frederico Carmo explicou que o Festival de Fado, depois de Madrid, tem sido realizado no Brasil (São Paulo/Rio de janeiro), passando pela Argentina (Buenos Aires), Colômbia (Bogotá), Chile (Santiago) e também em Sevilha (Espanha), sempre com um formato semelhante.

O 3.º Festival de Fado de Buenos Aires 2016 decorre entre 03 e 05 de junho (com Carminho, Luís Guerreiro e Marco Rodrigues e Luísa Rocha), e em Santiago do Chile, o 1.º Festival do Fado irá acontecer entre 06 e 08 de junho, contando com uma apresentação de Carminho.

Em Madrid, o Festival de Fado este ano acontece entre 24 e 26 de junho, com apresentações de Ana Moura, Cuca Roseta e António Zambujo. A cidade de Sevilha e também o Brasil deverão receber ainda este ano mais um Festival de Fado.

Estes festivais terão também uma exposição, sessões de cinema e conferências na sua programação.

Em 2011, o fado foi declarado pelo Comité Internacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como Património Imaterial da Humanidade.