"O grande objetivo do FMM é divulgar o concelho, o que foi claramente conseguido", garantiu o responsável, sem adiantar números, que ainda não são conhecidos.

Nuno Mascarenhas destacou ainda o 'feedback' de empresários da restauração e hotelaria de Sines, onde "estava tudo praticamente esgotado".

Como acontece desde 2014, a abertura do festival aconteceu em Porto Covo e "a afluência superou os anos anteriores, o que leva a manter a aposta naquela aldeia", sublinhou.

"Em Sines, é difícil contabilizar, mas no conjunto, estiveram mais pessoas do que em anos anteriores", indicou.

O FMM começou na passada sexta-feira em Porto Covo, com três dias de espetáculo (22, 23 e 24 de julho), seguindo depois para Sines, onde decorreu nos restantes seis dias, até sábado, entre o centro de artes, a rua, o castelo e o passeio marítimo da cidade.

Durante nove dias, sem interrupções, passaram pelos centros históricos e pelas praias das duas localidades da costa alentejana músicos dos quatro cantos do mundo, cerca de 20 pela primeira vez em Portugal.

Vencedor de três prémios Iberian Festival Awards em 2015 (melhor alinhamento artístico ibérico, melhor grande festival e melhor programa cultural em Portugal), o FMM apresentou um programa musical que pisa diferentes continentes e cruza vários estilos, do folk metal ao afro-house.

O programa do FMM não se limitou a concertos, incluindo também iniciativas paralelas, que foram da animação de rua a ateliês sobre música e instrumentos, passando por exposições, sessões de contos e encontros com escritores.