Em conferência de imprensa no Rivoli, João Pedro Brandão, que fundou com Luís Eurico Costa a associação Porta-Jazz em 2010, afirmou que o festival deste ano vai ter 11 concertos naquele teatro municipal, com mais de 60 músicos participantes.

Para além dos concertos a realizar nos dois dias do evento, o festival vai estender-se – em datas e em espaços – à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, no dia 30 de novembro, para um concerto do Abe Rábade Trio, ao Conservatório de Música do Porto para um encontro de escolas de jazz, e, no dia 06 de dezembro, ao Passos Manuel, com a atuação de Mário Santos Bloco A4 e Nguyên Le.

Da parte da Câmara Municipal do Porto, o adjunto do presidente para a Cultura, Guilherme Blanc, sublinhou que é o segundo ano em que o festival vai estar “ancorado” no Rivoli, depois de um primeiro “ano-piloto que correu muitíssimo bem”, tendo havido uma quase duplicação do apoio prestado ao evento.

De acordo com Blanc, o festival vai crescer e a autarquia quer crescer com ele, fomentando a discussão “crítica e estratégica” para o futuro.

João Pedro Brandão sublinhou a importância de “criar parcerias, mas com resultados práticos e consequentes, que não acabem no festival”, realçando o apoio da Câmara Municipal do Porto.

Ao longo dos dois dias de Porta-Jazz, o Rivoli vai receber nomes como The Michael Lauren All Stars, Mané Fernandes, Demian Cabaud com Jeff Williams, Albert Bover, Miguel Fernandez e Gonçalo Marques, entre muitos outros.

“Ao longo de seis anos de existência a associação Porta-Jazz realizou mais de 500 concertos, numa atividade ininterrupta e semanal, fez 28 edições discográficas através do seu projeto editorial - o Carimbo Porta-Jazz, realizou inúmeras residências artísticas e oficinas, para além de produzir conteúdos para a sua rádio on-line, canal Youtube e o programa emitido três vezes por semana no Canal180”, lembra a associação.