No dia que antecede o início do festival, os bares Paredão 476 e Ruivo’s Bar, da praia de Moledo, no distrito de Viana do Castelo, vão receber bandas como os bracarenses Jesus the Snake, que lançaram a primeira música no mês de abril, Chaos Ritual, Desert Mammoth e Mr. Mojo, com entrada gratuita.

O diretor criativo do evento, Ricardo Rio, explicou à Lusa que a criação de um ‘warm up’ “é uma forma de mostrar os projetos aos cidadãos da aldeia” e lembrou que o festival “traz muita riqueza” àquela localidade.

O festival, que entra na sua sétima edição, vai levar aos palcos 24 bandas nacionais e internacionais de rock psicadélico, doom e stoner metal, como os ingleses Orange Goblin, uns dos “padrinhos” do ‘stoner’ formados em 1995, ou os americanos Elder, constituídos por três membros que tocam longas músicas como histórias.

Também presentes vão estar os suecos Monolord e os Colour Haze, influenciados por Black Sabbath, sendo um dos grupos mais experientes do stoner rock alemão.

Na semana passada, o Sonic Blast anunciou as presenças dos escoceses The Cosmic Dead, que contam com temas como “The spaceman” e “The white rabbit”, e dos israelitas The Great Machine.

A estes juntam-se ainda os japoneses Kikagaku Moyo (“formas geométricas”, em japonês), os norte-americanos Acid King, Sasquatch com um novo álbum lançado a 20 de julho, Death Alley, para além de muitos outros.

O cartaz conta ainda com o regresso de vários nomes nacionais como os Stone Dead e os barcelenses Black Bombaim.

Os concertos realizam-se durante a tarde no palco da piscina municipal e à noite no recinto.

Para além da música, o festival vai ter ainda um parque de ‘skate’ perto da entrada do recinto para os adeptos da modalidade.

Sobre o cartaz, Ricardo Rio disse que o festival tenta “ter um cartaz equilibrado”, que seja sempre “mais forte em relação aos anos anteriores”, pelo que espera “ter a casa cheia durante os dias” em que decorre.