O festival, que “já abalou cultural, turística e economicamente” a ilha de são Miguel, tem programado para a edição deste ano mais de 60 eventos durante cinco dias em mais de 30 espaços, com concertos surpresa, segundo a organização, que apresentou o programa completo do evento na terça-feira.

Na apresentação da versão definitiva do alinhamento da quarta edição do Tremor, António Pedro Lopes, um dos codiretores artísticos do festival salientou que o evento tem como "epicentro" a cidade de Ponta Delgada, mas alastra-se pela ilha de São Miguel, indicando que a sessão de abertura decorre a 4 de abril pelas 19:00 locais (mais uma hora em Lisboa) no porto de pescas de Rabo de Peixe, concelho da Ribeira Grande.

Para esta sessão de abertura será projetado em antestreia o filme “AZ-RAP: Filhos do Vento", produzido pela Red Bull Media House, segundo António Pedro Lopes, acrescentando que se trata de um retrato da cena hip-hop dos Açores, com foco nas comunidades da Terceira e de São Miguel e ramificações para os Estados Unidos.

O cartaz deste ano tem ainda os nomes de Mr. Gallini com “a sua pop alucinada e humor beatlesco”, os rappers açorianos Fred Cabral, Swift Triigga (ambos embaixadores do Tremor na sua digressão por Lisboa, Porto e Angra do Heroismo) e a revelação do hip-hop micaelense, Valério, de 17 anos.

Destaque ainda para os já anunciados, em janeiro, Mão Morta, Norberto Lobo, Flamingods, Morbid Death e PMDS, BEAK>, Yves Tumor, Circuit des Yeux, Conjunto Corona, We Sea e Filipe Furtado.

Outras das componentes importantes do festival são as residências artísticas com vista a estimular a criação, além da projeção de filmes e documentários.

O festival conta ainda com o evento “Women In Music”, um programa com concertos e conversas, e um "Tremor Todo o Terreno", com dois trilhos com música na paisagem de São Miguel.

À semelhança de anos anteriores, vai decorrer ainda o "Mini Tremor" com uma programação destinada aos mais novos e pais, e o evento "Tremor na Estufa" com quatro concertos e artistas surpresa.

“É um festival de arte e cultura, tem a musica como coração, mas interessa exatamente pelos fenómenos do presente e pelos discursos que os artistas carregam sobre o mundo e de como falam sobre estar em determinado lugar e viver nesta época”, frisou António Pedro Lopes, em declarações aos jornalistas, salientando "a singularidade" do evento que faz "uma articulação entre a música e o espaço natural".

Segundo a organização foram disponibilizados 2.000 bilhetes, havendo ainda um menu Tremor a que se associaram vários restaurantes.

O presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, José Manuel Bolieiro, disse que o evento "valoriza" o centro histórico, "mobilizando" toda uma cidade e projetando também os Açores.

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