O corpo de Francisco Nicholson "estará em câmara ardente (...) a partir das 18:30, nas Capelas Exequiais da Basílica da Estrela", e, no dia seguinte, "pelas 10:00, terão início as exéquias fúnebres, seguindo o funeral para o Crematório do Cemitério do Alto São João em Lisboa", informou hoje, em comunicado, a agência Servilusa.

Francisco Nicholson morreu hoje, aos 77 anos, no hospital Curry Cabral, em Lisboa, na sequência de um transplante hepático que realizara há alguns anos, segundo a assessoria da Casa do Artista.

A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) manifestou "o seu pesar" pela morte do ator, "associado da cooperativa desde 1960 e seu cooperador desde 1973".

Nicholson foi membro da administração da SPA liderada por Luiz Francisco Rebello, de março de 1992 a julho de 2001, adiantou a cooperativa em comunicado.

Ator, encenador, dramaturgo, argumentista, Francisco António de Vasconcelos Nicholson nasceu em Lisboa a 26 de junho de 1938 e somou mais de 50 anos de carreira profissional.

Escreveu "Vila Faia", a primeira telenovela portuguesa, deu forma a "Riso e ritmo", programa pioneiro de comédia, na televisão, na década de 1960, e apostou na renovação do teatro de revista, com a cooperativa Adoque.

Em 2014 publicou o romance "Os mortos não dão autógrafos".