"Quando ele colocou o braço atrás dela, vi que a saia estava a ser levantada e ele colocou a mão por baixo", declarou ao júri Greg Dent, o agente de segurança de Taylor, no quinto dia do julgamento que decorre em Denver, no Colorado.

Interrogado pelo advogado de David Mueller, Gabriel MacFarland, o segurança descreveu a reação da cantora imediatamente após o incidente de 2 de junho de 2013, pouco antes de subir a palco.

"Sabia que ela estava incomodada. Vi-a a baixar a saia e a afastar-se" para perto da namorada do DJ e apresentador de rádio, Shannon Melcher, que estava de pé do outro lado da cantora.

Dent, que trabalhou para Taylor Swift durante cinco anos, disse ter adaptado a sua reação à dela: não disse nada enquanto a cantora continuou a tirar fotos com outros convidados.

MacFarland perguntou várias vezes ao guarda-costas o motivo pelo qual não impediu que Mueller deixasse o local e de não ter dito nada na época.

"Não fiz nada porque às vezes ela dizia que eu era muito duro", respondeu.

Assim que a sessão de fotos terminou, a cantora afirmou perante a sua equipa: "Esse homem da rádio apalpou-me o rabo", contou Dent.

O guarda-costas explicou que costumava colocar-se entre Taylor e os seus fãs quando ela se aproximava deles, mas achava que este tipo de sessão de fotos era mais segura e fácil de controlar, pois todos eram convidados.

Mueller processou primeiro a cantora em setembro de 2015, exigindo três milhões de dólares por perda de receita e danos.

Ele disse que o agente de Taylor Swift contactou os seus chefes da emissora Kygo depois do incidente e pediu que o sancionassem, o que resultou na sua demissão no dia seguinte.

A cantora respondeu um mês depois com outra ação, na qual pediu um valor simbólico e um veredicto que responsabilize Mueller pelo ocorrido.

Na quinta-feira, a estrela da pop foi categórica ao reiterar que o gesto de Mueller foi um apalpão "evidente e muito longo".

O DJ admite ter feito contacto físico, mas assegura ter achado que apoiou a sua mão na "costela" da artista.