O rapper já se encontra em casa com a mulher, Kim Kardashian, após mais de uma semana de internamento, avança o TMZ. Contudo, vai precisar de cuidados médicos e acompanhamento psicológico depois de um alegado colapso nervoso, complementa o site.

Não foram muito divulgados muitos detalhes sobre o internamento, com algumas fontes próximas a indicarem que o estado do cantor vai da "extrema exaustão" à "paranóia".

Além de desidratação e privação do sono, Kanye West estaria a passar por crises de depressão, segundo informações do TMZ.

Esse estado terá levado a que o rapper tenha desconfiado dos próprios médicos que o atenderam no hospital a partir de 21 de novembro, data em que foi internado após um caso de agressão em sua casa relacionado com o seu personal trainer.

No mesmo dia, o marido de Kim Kardashian cancelou os próximos concertos da sua digressão "Saint Pablo", não adiantando o motivo para o cancelamento.

Kris Jenner, a sogra do músico, tinha feito declarações sobre o seu estado. "Ele está exausto, está mesmo muito cansado. Teve uma digressão esgotante, por isso só precisa de descansar", disse.

Duas semanas atribuladas

O rapper tinha cancelado o concerto agendado para 20 de novembro, em Los Angeles, horas antes do início. No dia anterior, West já tinha deixado uma atuação a meio, para desagrado dos fãs.

No em Sacramento, o artista disse ter ficado "sentido" porque Beyoncé teria dito que não iria à cerimónia dos Grammys, a menos que estivesse certa de que ganharia o prémio de vídeo do ano.

"Mandaram-me aqui para dizer a minha verdade, mesmo que isso seja um risco para a minha vida, para o meu sucesso e para minha própria carreira", disse Kanye West.

E, dirigindo-se diretamente ao marido de Beyoncé, acrescentou: "Jay Z, liga-me, ainda não me ligaste... Jay Z, sei que tens assasinos. Por favor, não peças a minha cabeça. Liga-me apenas. Fala comigo como homem".

Na semana anterior, Kanye West também deixou muitos dos seus fãs surpreendidos ao revelar num concerto o seu apoio ao presidente norte-americano eleito Donald Trump, insinuando também que continua a planear candidatar-se ao cargo em 2020.

"Como sou uma celebridade, todos me disseram para não declarar de quem gostei nos debates, mas gostei muito da sua posição [de Trump]", disse o cantor num longo discurso feito no palco em San José, Califórnia, na noite de quinta-feira, provocando sonoras expressões de desaprovação e duras reações nas redes sociais.