Enquanto a maioria dos artistas se limitou a partilhar mensagens de condolências após o ataque num festival de música country, no qual morreram 58 pessoas, Lady Gaga usou a sua influência nas redes sociais para pressionar os políticos.

"Isto é terrorismo puro e simples. O terror não tem raça, género, ou religião. Democratas e republicanos, por favor, unam-se agora", escreveu a estrela pop na sua conta no Twitter, a sétima mais popular da rede social com mais de 71 milhões de seguidores.

A cantora chamou a atenção do presidente da Câmara de Representantes, Paul Ryan, que, assim como o presidente Donald Trump e outros líderes republicanos, é fervorosamente contra a regulamentação da posse de armas.

"Orações são importantes, mas @SpeakerRyan e @realDonaldTrump têm as mãos sujas de sangue porque têm o poder de legislar. Lei (para o) #GunControl rápido", acrescentou.

Também Madonna reagiu ao atentado com um post na sua conta de Instagram, onde pode ler-se "é demasiado fácil comprar uma arma nos Estados Unidos ou ter acesso a armas automáticas. E isto tem de acabar!".

Ariana Grande - que em maio viveu uma situação com características semelhantes, quando um seguidor do Estado Islâmico matou 22 pessoas que foram ao seu concerto em Manchester - disse que não via diferença com o ataque em Las Vegas, onde as motivações do atirador ainda não ficaram claras.

"O meu coração está destruído por Las Vegas. Precisamos de amor, unidade, paz, controlo de armas e que as pessoas olhem para isto e o chamem do que é = terrorismo", twitou Ariana.

Taylor Swift, que começou por cantar músicas country, se tornou uma superestrela da pop e é a quarta pessoa com mais seguidores no Twitter, manteve-se distante da política e declarou: "não existem palavras para expressar a impotência e a dor que o meu coração está a sentir pelas vítimas de (Las) Vegas e pelas suas famílias".

Na mesma linha, Rihanna twitou: "a rezar por todas as vítimas e pelos seus entes queridos, e também pelos moradores e visitantes de Las Vegas! Isto foi um horrível ato de terror!".

O massacre de domingo à noite, que provocou 58 mortos e mais de 500 feridos, ocorreu num concerto do cantor de música country Jason Aldean, que lidera os tops e cujas canções falam dos valores e das reivindicações da classe trabalhadora dos Estados Unidos.

Aldean disse no Instagram que o massacre era "mais que terrível" e escreveu: "parte o meu coração que isso tenha acontecido com quem simplesmente foi aproveitar o que deveria ser uma noite divertida".