Em entrevista à revista Sábado, Lídia Franco recordou que se despiu, em 1987, para a revista Élan. "O dinheiro. Era sozinha com o meu filho. Foi uma produção muito bem feita, sem pornografia e as fotografias ficaram lindas. Fui convidada para a Playboy [portuguesa] e recusei. Também me convidaram para um filme erótico, mas nunca faria nada disso", contou.

Na capa da revista dos anos 1980, a atriz confessou que tinha "encontrado alguns tarados sexuais". "Um deles foi meu diretor na TAP, onde fui assistente de terra quando andava no ballet. Havia um chefe com quem era obrigatório ir ao 'castigo' e um dia disse-me: 'Então amanhã, vamos sair'. Eu respondi-lhe: 'Não, porque não quero sair consigo'", revelou.

"No dia seguinte, quando fui consultar a escala dos horários vi que o meu nome estava riscado. Fui despedida assim, por não ir ao 'castigo'. Ainda fui ao pseudo-sindicato para me queixar, mas disseram-me logo que não valia a pena", acrescentou em entrevista à Sábado.