Na quinta-feira, na abertura desta Festa do Livro, Marcelo Rebelo de Sousa confessou que esta iniciativa "começou por ser um sonho do atual Presidente da República". Hoje, em declarações à agência Lusa, o Presidente da República comentou: "Pois era, e de repente deu certo".

Enquanto passeava pelas bancas de livros nos jardins do Palácio de Belém, sempre rodeado de pessoas e com constantes paragens para fotografias, o chefe de Estado deu como certo que em 2017 haverá nova edição: "Para o ano, sim, essa certeza já tenho".

O chefe de Estado referiu que esta ideia de abrir o Palácio de Belém aos cidadãos para promover a leitura começou a ser concretizada em maio, quando foi à Feira do Livro de Lisboa, e congratulou-se com a afluência registada nos três primeiros dias.

"Está a correr bem isto. O pior é que ainda há fila de espera", observou, à chegada aos jardins.

Hoje, o ex-candidato presidencial Tino de Rans passou pela Festa do Livro de Belém, mas não se cruzou com Marcelo Rebelo de Sousa.

A Festa do Livro de Belém, que decorrerá até domingo, conta com a participação de 40 editoras e mais de uma centena de autores. Além da venda de livros, apenas de autores lusófonos, tem um programa cultural com sessões de autógrafos, música, cinema e atividades para crianças.

É uma iniciativa da Presidência da República com a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e a Câmara Municipal de Lisboa, de entrada gratuita, que permite também uma visita aos jardins do Palácio de Belém, mas todos os visitantes têm de passar pelo controlo de segurança da Presidência da República.