Fonte da Presidência da República confirmou à agência Lusa que Marcelo Rebelo de Sousa irá visitar o certame, no dia da sua abertura.

Na capital espanhola, a organização da 76.ª edição da Feira de Madrid revelou que o “filósofo, ensaísta, professor e intelectual” Eduardo Lourenço será responsável por “abrir o programa de atividades da feira com uma conferência inaugural”, num comunicado à imprensa em que também revela o cartaz da inicativa, um jogo gráfico entre um gato e um livro.

Os habitantes de Madrid são conhecidos, historicamente, por gatos.

A Feira do Livro, que se realiza no conhecido Parque do Retiro, de 26 de maio a 11 de junho, terá 367 bancas (ou pavilhões) e 488 expositores, repartidos por 24 organismos oficiais, 24 distribuidores, 63 livrarias especializadas, 53 livrarias de âmbito geral e 324 editores, segundo dados da organização.

O certame será uma oportunidade única de dar a conhecer autores portugueses e encorajar as traduções para a língua espanhola.

A indústria espanhola de livros é a quarta do mundo, colocando o país depois dos Estados Unidos, do Reino Unido e de França, neste setor. É também a terceira que mais exporta, depois dos Estados Unidos e do Reino Unido.

França foi o país convidado em 2016, ano em que a feira teve um volume de negócios de cerca de 8,2 milhões de euros, nas suas 367 bancas, com 479 expositores.

A primeira Feira do Livro de Madrid foi organizada em 1933 e, depois de várias interrupções, uma delas durante a Guerra Civil Espanhola e a II Guerra Mundial, continuou a ser organizada, sob várias designações, até que, em 1967, se mudou definitivamente para o Parque do Retiro, mantendo desde 1982 o nome atual.

A presença portuguesa na Feira do Livro de Madrid será apresentada quarta-feira, em Lisboa, numa conferência de imprensa com os ministros da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.