“Esta é pois e de longe a edição mais vendida do livro maldito que tanta polémica tem dado na Europa”, afirma a editora.

“O seu conteúdo é um conjunto simultaneamente autobiográfico, histórico e doutrinário. Nele, Hitler reflete sobre a sua visão de Viena enquanto jovem e a sua militância nacional-socialista, mas é sobretudo a regeneração da Alemanha (e da ‘raça ariana’) que o preocupa. Como muitos seus contemporâneos notaram, a sua falta de educação formal exprime-se na ‘sua falta de capacidade para organizar o seu material’ para o livro, que flui como um discurso oral, saltando de um tema para o outro”, escreve Costa Pinto.

“Qual o interesse e o perigo de publicar o ‘Mein Kampf’ hoje?”, questiona o investigador, para concluir que “são escassos, já que a obra é definitivamente e apenas um pedaço da História mundial, sem capacidade de mobilização extremista”.

No entanto “o interesse é grande por um motivo simples e raro: o seu autor teve a oportunidade histórica de tentar cumprir pelo menos uma parte do que escreveu”, acrescenta.

O texto foi traduzido por Jaime Carvalho e a revisão é de Marcelino Amaral.

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