“Os dias 15 [sábado] e 16 de julho [domingo] já estão completamente esgotados desde o início de junho, restando apenas bilhetes para dia 14 de julho [sexta-feira], mas acredito que irão igualmente esgotar e, assim sendo, teremos uma lotação de cerca de 90 mil pessoas”, disse o diretor da Pev Entertainment – Artes & Entretenimento, Jorge Lopes, responsável pelo evento.

Considerando que o MEO Marés Vivas tem vindo “cada vez mais” a ganhar notoriedade internacional, dado o seu “selo de qualidade”, Jorge Lopes vincou que ter Sting e Scorpions como cabeças de cartaz foi a “cereja em cima do bolo” este ano, levando a que a procura fosse maior, dado os “fãs” que estes artistas têm em Portugal e no mundo.

O diretor do festival afirmou que em “formato vencedor” não se mexe, logo este ano não foram feitas alterações “de fundo”, apenas “aprimoramentos”, sendo a única novidade a alteração de local para 2018.

A certeza é que no próximo ano o MEO Marés Vivas não se realizará na Praia do Cabedelo, em Gaia, mas Jorge Lopes não revela o novo local porque “ainda não está fechado”, havendo “duas opções em aberto”.

O responsável frisou, no entanto, que o evento irá continuar em Gaia, à beira-rio ou junto ao mar, num espaço “ainda maior” e com capacidade para acolher mais pessoas, aumentando assim a sua dimensão e importância.

No final de 2015, a Câmara de Vila Nova de Gaia divulgou que o festival de verão teria de mudar de local, porque os terrenos são privados e o proprietário quer iniciar construção, escolhendo um novo espaço junto à reserva do Estuário do Douro.

Esta opção, que acabou por não vingar, motivou críticas de ambientalistas e a apresentação de duas providências cautelares pela Quercus.

Uma das ações judiciais da Quercus levou à suspensão das obras de preparação do terreno para o festival, atrasando a primeira etapa de preparação do novo Parque Urbano Municipal e impedindo a montagem atempada do equipamento.

Esta mudança de local não impediu, no entanto, a PEV Entertainment de começar a preparar o Marés Vivas de 2018, existindo já negociações com artistas, revelou.

O festival arranca na sexta-feira com a banda inglesa de indie rock e rock alternativo, formada em 2010, Bastille a subir ao palco principal, onde também irá atuar o cantor Tim Chaplin, cuja voz é conhecida dos Keane, e os portugueses Diogo Piçarra e Agir.

No sábado, o nome maior é a banda alemã Scorpions, que regressa a Gaia oito anos depois com a digressão dos 50 anos de carreira e o seu último álbum “Return to Forever”, o seu 18.º editado em fevereiro de 2015. Nesse dia, atuarão ainda Lukas Graham, os Amor Electro e Expensive Soul.

No último dia, o mais aguardado, será a vez de Sting, que se tornou conhecido enquanto vocalista dos The Police, banda que formou com Setwart Copeland e Andy Summers, em 1977. Joe Summer, filho de Sting, o brasileiro Seu Jorge e o português Miguel Araújo compõem o resto da noite.

Além do palco principal, o MEO Marés Vivas tem o Palco Beirão com música mais eletrónica, o Palco Santa Casa, com novos talentos da música portuguesa, e o Palco RTP Comédia, com nomes do humor nacional.