O regresso da peça ao palco lisboeta é justificado pelas "centenas de pedidos" para a reposição da obra, segundo as Produções La Feria.

“Amália – O Musical” reúne em palco "mais de 50 fadistas, atores, bailarinos e músicos”, segundo fonte das Produções, e o papel de Amália é desdobrado em diferentes idades da fadistas - enquanto criança é desempenhado por Filipa Ferreira ou Madalena Gil, em jovem, por Anabela ou Liana e, na fase adulta, por Alexandra.

Entre outras personagens, destacam-se o fadista e compositor Alfredo Marceneiro, desempenhado por Francisco Sobral, o cantor Alberto Ribeiro, por Filipe de Moura, e as fadistas Berta Cardoso e Celeste Rodrigues (irmã de Amália), por Cristina Oliveira e Patrícia Resende, respetivamente.

Carlos Quintas desempenha o papel do maestro Frederico Valério, autor de fados como "Ai, Mouraria", Alberto Villar, entre outros papéis, é Érico Braga, o primerio agente da fadista, Hugo Rendas é o empresário Eduardo Ricciardi, Carlos Veríssimo, o banqueiro Ricardo Espítito Santo, e Tiago Diogo, o compositor Alain Oulman, autor de fados como "Com que Voz".

“Amália – o Musical” estreou-se em finais de 1999, no Casino do Funchal, na ilha da Madeira, e, em seguida, a peça esteve em cena no Teatro Politeama e no S. Luiz, em Lisboa, assim como no Auditório do Casino Estoril, entre outras salas como a do Zenith, em Paris.

Em “seis anos em cena, com 1.375 representações”, a peça somou “mais de três milhões de espetadores”, segundo as Produções La Feria.

“’Amália - o Musical’, de Filipe La Féria, foi uma das últimas vontades de Amália Rodrigues que, em 1998, manifestou ao encenador o desejo de ver a sua vida num grande musical.