“Decidimos fazer o que nunca tínhamos feito sistematicamente: livros juvenis. Há quem os faça bem, certamente melhor do que nós, mas nunca ninguém os fez tão loucos”, diz a editora.

A coleção ”Os Livros Estão Loucos” tem um “grafismo inventivo”, que torna a leitura “uma aventura”, e os livros estão escritos com “uma linguagem de hoje e em versão resumida”.

A editora destaca que estes livros juvenis, para jovens dos 9 aos 14 anos, “são livros-objeto, pintados à mão por fora, nas faces do miolo, e com utilização inovadora das cores no interior”.

Tendo o azul e o vermelho como cores base, as páginas estão cheias de ilustrações, letras viradas ao contrário, outras que aumentam de tamanho até quase ocuparem uma página, frases que saem das páginas, mas que também descaem, ondulam ou desenham espirais, e diálogos imaginados de outros leitores que estivessem a ler o livro.

A ideia é ler o livro como se se estivesse “a ouvir sons, músicas, estrondos” e a “ver pessoas a correr, a ver o mar ou a ver o céu”, explica a editora, acrescentando que mais do que um simples livro, são “palavras, música e pintura”.

Neste “Robinson Crusoé”, o ritmo da história é acelerado para ler “numa hora o que antes se lia num dia”, acrescenta a editora, que pretende “convencer os jovens a ler e a gostar de ler”.

A história de Robinson Crusoé é, nesta adaptação, recontada por João Resende e Manuel S. Fonseca.

Os próximos livros a sair na coleção “Os livros estão loucos” são “Romeu e Julieta” (Shakespeare), “Alice no País das Maravilhas” (Lewis Carroll), “Os Três Mosqueteiros” (Alexandre Dumas) e “Frankenstein” (Mary Shelley).