"O arquiteto José António Saraiva convidou-me para me associar ao livro que ia fazer e respondi que sim, mesmo antes de conhecer a obra e aceitei fazê-lo. Não sou de voltar com a palavra atrás nem de dar o dito por não dito. Estarei a fazer a apresentação dessa obra", afirmou aos jornalistas durante uma visita a Proença-a-Nova, na aldeia de xisto da Figueira.

Questionado sobre os comentários proferidos pelo presidente do PS, Carlos César, sobre o assunto, disse que não faz nenhum comentário porque não comenta questões desta natureza nos outros.

"Penso que o mais importante é que tudo o que se passa no plano editorial e jornalístico se faça dentro de certos limites, mas respeitando a liberdade das pessoas e aquilo que são as suas opiniões e visão", disse.

O presidente social-democrata disse que tem respeito por José António Saraiva: "Julgo que isso é o que aqui mais quero destacar, quando decidi aceitar o convite que ele me dirigiu e mais não digo".

"Não vou defender o livro nem as suas perspetivas, mas espero que o que quer que as pessoas venham a achar do livro, qualquer que seja a polémica que ele venha a ter, que não seja transformada numa questão de natureza partidária", concluiu.

"Eu e os políticos" - O que eu não pude (ou não quis) escrever até hoje - é o nome do livro de José António Saraiva, antigo diretor do Expresso e do Sol, que vai ser apresentado no dia 26, em Lisboa.