"Pétalas", banda desenhada sem recurso a texto, narra a história de uma família de raposas cuja vida será influenciada pelo aparecimento de uma ave, que esconde alguns mistérios numa cartola.

"'Pétalas' é sem texto porque eu escolhi pensar numa história dessa forma. (...) Queria fazer algo que saísse da minha zona de conforto. Eu preciso ter algum sentimento bem definido antes de começar uma história. Preciso saber o que move aquilo tudo, se eu não sentir o que os personagens da história sentem, não tem porque contar aquilo. Para 'Pétalas' era o sentimento de generosidade", contou o autor à agência Lusa.

Gustavo Borges nasceu em 1995 em Porto Alegre e está ainda a estudar Design Gráfico no Brasil. Antes de "Pétalas", que financiou através de 'crowdfunding', surgiu depois dos livros de tiras "Morts Cens" e "Edgar".

Do ponto de vista artístico, diz que gosta de misturar referências, que vão de Cyril Pedrosa a Hayao Miyazaki, de Allan Moore a Will Eisner, de Jack Kirby a Bill Watterson.

Segundo Gustavo Borges, este ano deverá sair em Portugal, no segundo semestre, o livro "Morte Crens", coletânea de tiras de BD publicadas na Internet em 2012 e 2013, quando tinha 17 anos.