O Festival DDD – Dias da Dança, coorganizado pelo Porto, por Matosinhos e por Vila Nova de Gaia, as três cidades da Frente Atlântica, vai apresentar, entre 27 de abril e 7 maio, 27 espetáculos nacionais e internacionais.

Em conferência de imprensa, o diretor do Teatro Municipal do Porto, Tiago Guedes, salientou que o festival vai permitir a “deambulação dos públicos entre as três cidades” e ser uma “montra das coisas” que são feitas na dança contemporânea.

Outra dos objetivos, disse, é dar “maior visibilidade e atratividade” aos coreógrafos nacionais, assumindo-se o festival como facilitador para que programadores internacionais descubram o trabalho destes artistas nacionais.

Os 27 espetáculos nacionais e internacionais vão ser apresentados em 10 teatros e praças, ruas, jardins e estações de metro das três cidades.

Quatro `masterclasses´, dois `workshops´, uma sessão de cinema e 10 encontros também incluem a programação do evento.

Durante a apresentação do evento, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, realçou que o orçamento total é de 253 mil euros (incluindo programação, logística, recursos humanos, equipamento e comunicação) e que, desse valor, a autarquia comparticipa 151 mil euros.

O autarca avançou que está a ser ultimada uma candidatura ao programa de fundos comunitários Norte 2020, liderada pela Câmara do Porto e que será entregue a 15 de abril.

Rui Moreira salientou ser fundamental esta parceira entre as cidades, porque estimula a circulação de público e a partilha de recursos.

“É um festival internacional, mas damos importância, lugar e visibilidade à criação nacional, não esquecendo o que temos nas nossas cidades, e isso é importantíssimo”, disse.

Já para o presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, o festival vem dar escala, visibilidade e diversidade às cidades.

Comparticipando o evento em 31 mil euros, o autarca lembrou que os cidadãos vão ter acesso “ao melhor” do que as três cidades têm para oferecer.

Se não houver conjugação de esforços e parcerias, entende Guilherme Pinto, não seria possível apresentar tantos espetáculos.

“A Frente Atlântica permite uma diversidade de públicos, cenários e lugares”, entendeu.

Segundo o vereador da Cultura da Câmara de Gaia, Delfim Sousa, a cultura é um “espaço pedagógico de excelência”, daí a importância deste evento.

“O Festival DDD não é só um evento de lazer, mas pretende ser um espaço pedagógico, informativos e formativo no campo da dança”, ressalvou.

Participando com 15 mil euros no festival, a autarquia ressalva que esta parceria expressa uma “aposta clara” na cultura e nos seus valores de congregação de saberes e dinamismo.

O programa do festival pode ser consultado Aqui.