A organização pretende que este novo festival de verão se transforme num “evento de marca” da mais antiga região demarcada e regulamentada do mundo, que é Património Mundial da Unesco há 15 anos.

O Douro Rock é organizado pela empresa Catavento do Coreto e conta com a parceria da Câmara do Peso da Régua, a Turismo do Porto e Norte de Portugal e a Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (AAUTAD).

O cartaz do evento, com palco instalado junto ao rio Douro, na cidade de Peso da Régua, faz uma aposta nos artistas nacionais e conta com nomes como Pedro Abrunhosa & Comité Caviar, Capitão Mocho, Mundo Segundo, Richie Campbell, Serushio, Vasco Valente e Sam Alone & the Gravediggers.

O vice-presidente da Câmara da Régua, José Manuel Gonçalves, afirmou que se pretende realizar um “evento de música portuguesa que sirva para atrair pessoas e, ao mesmo tempo, promover a região”.

Foi precisamente por causa disso que a Turismo do Porto e Norte se associou também, “desde o primeiro momento”, ao Douro Rock.

“Cada vez mais os eventos têm um impacto significativo na economia regional e local. A estratégia passa por uma aposta num conjunto de eventos que possam ter dimensão nacional ou até internacional”, salientou o presidente da entidade de turismo, Melchior Moreira.

O responsável disse que acredita que o festival “tem sustentabilidade”, “pode trazer negócios” e “catapultar” a região.

A ideia é ainda que o Douro Rock funcione numa lógica de complementaridade com as outras sub-regiões de turismo do Norte, para que as pessoas vão circulando por este território.

José Sequeira, da empresa Catavento do Coreto, destacou a “aposta na música portuguesa” para esta primeira edição do Douro Rock e referiu que o orçamento do festival “é inferior aos 100 mil euros”.

Paralelamente, decorre um concurso de fotografia que pretende também divulgar o Douro e que as pessoas contem as suas vivências neste território através câmara fotográfica.