A abertura decorreu na passada quinta-feira. Os organizadores pediram aos visitantes que se reunissem num ponto afastado da propriedade para os levarem de autocarro até ao complexo de 5 mil metros quadrados situado em Chanhassen, na periferia de Minneapolis.

Às portas do complexo, havia mais camiões de televisão do que seguidores do criador de "Purple Rain" quando chegou o primeiro autocarro, às 8h30 locais.

Sonja Fagan, uma fã de Dublin de 37 anos que se encontrava nas portas do complexo com um bouquet de rosas, disse que Paisley Park se transformou num lugar de luto para ela. "O seu legado sobrevivirá, e isso era o que ele quereria", disse.

Prince morreu aos 57 anos, no passado dia 21 de abril, devido a uma overdose de medicamentos.

Amantes da música e historiadores esperam encontrar gravações não editadas do artista no complexo.

Mobeen Azhar, autor do livro "Prince: Stories from the Purple Underground", disse que o espaço é como o "pátio do recreio" da lenda da pop e que, por isso, tem um enorme significado cultural. "Paisley Park é o lugar onde ele tocava, experimentava e, o mais importante, criava (...). Por isso, no que me diz respeito, Paisley Park é uma terra santa", acrescentou.

Algumas partes do complexo foram preparadas para a exposição de lembranças, enquanto outras, como o estúdio de trabalho do cantor, foram deixadas intactas desde a sua morte, de acordo com o programa "Today" da NBC.

O acesso público a Paisley Park vai durar apenas três dias, já que foram concedidas apenas permissões temporárias para as visitas ao complexo. A propriedade estará aberta hoje, sábado e a 14 de outubro.

As entradas com venda antecipada custaram 38,50 dólares, além da taxa de serviço de 7,50 dólares. Já as entradas VIP, que incluem uma visita guiada, estão disponíveis por 100 dólares.