Em comunicado, a rede livreira esclarece que o prémio “distinguirá uma obra em prosa, seja romance, conto ou novela, editada no nosso país ao longo do último ano", sendo o júri “composto por todos os livreiros da rede Bertrand, que desempenham um papel fundamental na promoção diária do livro e da leitura, e pelos leitores, oferecendo-lhes a oportunidade de distinguir os livros que mais os marcaram em cada ano”.

As votações decorrem até domingo, devendo o vencedor “ser anunciado entre finais deste mês e princípios de fevereiro”, disse à agência Lusa fonte da rede livreira.

Segundo a mesma fonte, a rede livreira endereçou um “convite pessoal” por via eletrónica a todos os leitores detentores do cartão Bertrand e aos livreiros Bertrand, que “poderão votar no seu livro preferido a partir de uma pré-seleção de 55 livros publicados ao longo dos últimos 12 meses" e que estão disponíveis em http://www.bertrand.pt/premio-livro-do-ano-2016.

Para esta primeira edição do galardão, a Bertrand convidou os jornalistas José Mário Silva e Anabela Mota Ribeiro a selecionarem, cada um, cinco títulos, como indicativos dos que consideram "os seus melhores livros".

A obra vencedora terá “reservado um lugar de destaque nas livrarias Bertrand, em especial ao longo do ano de 2017”.

A Bertrand é a maior rede portuguesa de livrarias, com 55 balcões distribuídos em todo o país, continente e ilhas, com uma superfície comercial atual que ultrapassa os 11.000 metros quadrados, segundo fonte da empresa, e uma livraria 'online' que disponibiliza mais de oito milhões de referências entre livros em português, inglês, francês e espanhol.

A primeira livraria Bertrand foi fundada em 1732, por Pedro Faure, na Rua Direita do Loreto, em Lisboa, e mantém-se desde a segunda metade do século XVIII nos n.ºs 73-75 da rua Garrett, no Chiado, também na capital, para onde se transferiu após o terramoto de 1755.

O Guinness World Records reconhece a Livraria Bertrand, no Chiado, como a mais antiga do mundo em funcionamento.