"Sinto-me como se houvesse muita gente a fazer discos 'cool', a divertir-se, a ir a festas, mas ninguém está a lidar com o verdadeiro problema que é este... um palhaço como presidente", declarou o músico à revista Billboard.

Os atores que aparecem no videoclip de "Lavender", lançado na segunda-feira, estão maquilhados como palhaços sinistros.

Um deles retrata, sem sombra de dúvidas, Donald Trump, com o seu característico cabelo loiro, pele bronzeada e uma longa gravata vermelha, à frente a um escritório que se assemelha ao gabinete presidencial da Casa Branca, chamada de "Casa do Palhaço" ("The Clown House").

Identificado no videoclip como Ronald Klump, o palhaço levanta as mãos como se fosse detido por Snoop Dogg, que dispara o tiro de uma arma por onde sai uma bandeirinha vermelha com a inscrição "Bang", recordando a estética da banda desenhada.

Donald Trump não demorou a responder ao rapper no Twitter, dizendo "imaginem o que teria sido se o Snoop Dogg, com uma carreira falhada, tivesse apontado e disparado uma arma ao presidente Obama? Prisão!".

O senador americano Marco Rubio, um dos poucos membros do Partido Republicano assumidamente fã do hip-hop, criticou o vídeo dizendo que "presidentes foram assassinados neste país no passado".

"Se isto for visto pela pessoa errada e [ela] ficar com essa ideia, poderemos ter um problema real. Não sei em que Snoop estava a pensar", disse o senador da Flórida ao site de celebridades TMZ.

Vários meios de comunicação conservadores criticaram o videoclip.

Adaptado de uma música instrumental do grupo canadiano BadBadNotGood, "Lavender" evoca também os abusos policiais contra os negros.

Veja o vídeo:

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