“Filhos de Nenhures – news from nowhere” é assim uma mostra de espectáculos, mas também um encontro e celebração de forças criadoras emergentes, um encontro de artistas jovens que são uma marca “forte e promissora no panorama das artes nacionais e internacionais”, disse à Lusa fonte da companhia.

O ciclo “Filhos de Nenhures” integra a “Mostra Santos Selvagens”, uma iniciativa composta por espectáculos de teatro, dança, exposições e performances que vai decorrer em dois fins de semana de fevereiro: nos dias 3 e 4 e 22 e 23.

“Je sens maintenant je me sens + TELCHICFRED + Fica”, uma criação de dança do Espaço Neutro, “Noman”, um espetáculo de teatro com criação de Filipe Santos e Mauro Hermínio, “Unnamed scroll”, uma performance com criação de Telma João Santos e um espetáculo musical de Diamantino Viegas e André Parafina completam o programa da “Mostra santos selvagens” de dia 03.

Um dia depois é a vez de um espectáculo de dança com criação de Maurícia Barreira Neves, intitulado “The power of unknown chaos”, “UMBRA mortis”, outra criação de dança da autoria de Nuno Crespo e Pedro Bona, e um espectáculo de música de Acácio Barbosa.

No dia 22, o Teatro Ibérico acolhe “Cx 90”, uma performance criada por Rita Barbita e “9 anos depois – Trilogia a partir da Íliada – parte II”, um espectáculo de teatro do grupo Auéééu Teatro, e um solo de música de Pedro Sousa.

No dia 23 de fevereiro, o último dia do ciclo “Mostra santos selvagens” é a vez do espectáculo multidisciplinar “Canção de Lisboa”, uma criação coletiva do grupo U25, a exposição/instalação de João Garcia Miguel intitulada “O salto da fé” e a exposição de Catherina Cardoso e João Catarino.

“Fevereiro é também mês de carnaval, agitação, fogo e poder transformador. Estas qualidades acompanham a força dos novos criadores, e essa força é o nosso motivo de celebração”, refere o Teatro Ibérico, acrescentando que “´Os filhos de nenhures` vão invadir a igreja ibérica com o desfile-praga de um carnaval de expressão artística”.