Hoje, a Orquestra Gulbenkian, sob a direção do maestro Jean-Marc Burfin, interpreta Alexander Borodin (“Danças Polovtzianas”, de "Príncipe Igor"), Edvard Grieg (1.ª Suite de "Peer Gynt") e George Gershwin ("Rhapsody in Blue"), com o pianista Mário Laginha, como solista.

No domingo, no Grande Auditório do edifício-sede da Fundação Calouste Gulbenkian, terá lugar o concerto em torno de "Sonho de uma noite de verão", de Mendelssohn, com o ator Ricardo Pereira, como narrador, a Orquestra XXI, e a direção musical de Dinis Sousa, antecipando a Residência "El Sistema", que se estenderá de segunda a quinta-feira, e que vai contar com a Orquesta Sinfónica Simón Bolívar de Venezuela, e o maestro Gustavo Dudamel, em obras de Desenne, Villa-Lobos, Ravel e Messiaen, nos dias 07 e 08 deste mês.

Na sexta-feira, 09 de setembro, o primeiro concerto do ciclo da Orquestra Gulbenkian, no Grande Auditório, constitui, no entanto, a tradicional "abertura oficial" dos diferentes ciclos da temporada, com um programa inteiramente dedicado a Mendelssohn, dirigido pelo maestro francês Hervé Niquet, diretor de Le Concert Spirituel.

Paul McCreesh, o maestro titular, dirigirá a Orquestra Gulbenkian em abril, num programa dedicado a Satie, Saint-Saëns e Beethoven, com o violoncelista Gautier Capuçon, e, em maio, para "The dream of Gerontious", de Edward Elgar, que encerra o ciclo de concertos da Orquestra.

A Temporada de Música da Fundação Calouste Gulbenkian 2016/17 prevê a estreia de duas óperas e de duas peças instrumentais, de quatro compositores portugueses, Pedro Amaral, Vasco Mendonça, Luís Pena e António Pinho Vargas.

As duas óperas a estrear são “Bosh beach”, de Vasco Mendonça, a propósito dos 500 anos da morte do pintor neerlandês Hieronymus Bosch, que sobe à cena em outubro, e “Beaumarchais”, de Pedro Amaral, com encenação de Jorge Andrade, numa coprodução da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), com o Teatro Nacional D. Maria II, a apresentar em junho de 2017.

O Concerto para viola e orquestra, de António Pinho Vargas, estreia-se pela Orquestra Gulbenkian, no próximo dia 15, nas Ruínas do Carmo, no âmbito do Festival Cantabile, organizado pelo Goethe Institut, e uma peça de Luís Antunes Pena, para percussão, será estreada em março.

O diretor do Serviço de Música da Fundação, Risko Nieminen, na apresentação da temporada, realizada em maio, em Lisboa, destacou ainda a estreia de Christian Gerhaher, “um dos melhores barítonos da atualidade”, em março do próximo ano.

Outro destaque feito, foi a estreia em Portugal, em dezembro, de “Fado Barroco”, por Os Músicos do Tejo, com a participação do fadista Ricardo Ribeiro, que teve a sua primeira apresentação na Finlândia, e um concerto que junta as artes plásticas e a música, “Almada Negreiros em concerto”, com a Orquestra Gulbenkian, que interpretará a ‘suite’ “La tragedia de Doña Ajada”, de Salvador Barisse, estreada em 1929 para a acompanhar a obra poética de Manuel Avril.

Em fevereiro, a ópera "Acis and Galatea", de Handel, será apresentada numa versão "semiencenada", no Grande Auditório, sob direção do maestro Leonardo García Alarcón, com o Coro e a Orquestra Gulbenkian, e os solistas Ana Quintans, soprano, Marco Alves dos Santos, tenor, e André Henriques, barítono.

Entre os músicos de regresso à Gulbenkian contam-se ainda António Zambujo, os cantores líricos Karita Mattila, Waltraud Meier e Thomas Hampson, os pianistas Pedro Burmester, Martha Argerich, com o Quarteto Quiroga, Mitsuko Uchida e Grigory Sokolov.

Os maestros Lawrence Foster e Michel Corboz, que antecederam McCreesh como titulares da orquestra, Jordi Savall, Rinaldo Alessandrini e Daniel Harding, os cantores Fernando Guimarães, Sandrine Piau e Markus Fink, os pianistas András Schiff, Emmanuel Ax, Hélène Grimaud, Jean-Yves Thibaudet e Rudolf Buchbinder, o violinista Gidon Kremer, o violoncelista António Meneses, o Belcea Quartet e o Cuarteto Casals são outros protagonistas da temporada.