São as três últimas exposições que o MAAT vai apresentar este ano, na Central Tejo, desde a inauguração da primeira fase do novo edifício, a 05 de outubro último, que atraiu no primeiro mês um total de 125 mil visitantes a todo o complexo museológico, situado em Belém.

As exposições reúnem todas novos trabalhos destes artistas, e a instalação conjunta do realizador português Joaquim Sapinho com o tailandês Apichatpong Weerasethakul - "Liquid Skin" -, criada especialmente para ser exibida na zona das caldeiras da Central Tejo.

Eduardo Batarda, 73 anos, cumpriu este ano, em maio, 50 anos desde a primeira exposição que realizou, mas, na visita guiada aos jornalistas, pela nova exposição, intitulada "Misquoteros - A selection of T-shirt fronts", disse: "Não vou comemorar".

Nesta exposição, Batarda reúne 30 pinturas realizadas nos últimos dois anos, e todas elas têm textos com citações múltiplas retiradas de artigos sobre exposições de artistas conceituados, desde Ticiano a Picasso.

"Até agora tenho combinado sempre o texto e a imagem nos meus quadros. Mas nestes, decidi dar a primazia ao texto", disse o artista, na visita à nova exposição que também abre ao público na quarta-feira, à semelhança das outras duas.