SAPO TV - Como foi o processo de casting para este trabalho?
Ana Catarina Afonso - Foi idêntico a todas as outras séries e filmes que se realizam na Disney. De acordo com as características da personagem são sugeridas pelo diretor da dobragem duas ou três vozes que se adequam e a Disney seleciona. E este assim foi.

SAPO TV - A Ana Catarina já fez alguns trabalhos de dobragem, mas já tinha feiro algum para um público pré-escolar?
Ana Catarina Afonso - Já fiz, sim. Tantos que já perdi a conta! Junto da GDA Direitos dos Artistas, poderá ter acesso a todas as séries realizadas por mim desde há dez anos ("O Circo da Jojo", "Sininho", etc). Preparação não existe nenhuma em especial. Apenas muita concentração no "live act" da dobragem e uma voz limpa e cuidada preparada para nos servir.

SAPO TV - A Callie é a primeira série pré-escolar da Disney passada no faroeste. Sendo um universo tão popular no imaginário de adultos porque acha que nunca tinha sido usado para crianças pequenas?
Ana Catarina Afonso - Pois, realmente creio já há algum tempo que não havia um explorar deste conteúdo embora me recorde que há episódios de outras séries que têm sempre uns apontamentos de faroeste seja por sonhos, alter egos ou assombrações das personagens. Este formato da Callie é muito cuidadoso na questão do faroeste, uma vez que não trata o mítico duelo índios e cowboys. Procura mostrar a urgência da ação em praticar o bem e ressalvar a vivência em comunidade.

SAPO TV - Como descreveria a Callie?
Ana Catarina Afonso - É uma gata bela, feminina, bem-disposta, muito sensata e com uma energia contagiante.

SAPO TV - O que acha que a série tem de mais apelativo para as crianças que a vão ver?
Ana Catarina Afonso - Em primeiro lugar a cor da imagem, a seguir o desenho dos bonecos: as formas arredondadas e muito simétricas. As músicas! E depois, a vida vivida em conjunto pelos personagens tao diversificados do Vale e a sua interajuda.

SAPO TV - E para o ponto de vista dos pais, o que vão os filhos reter da série?
Ana Catarina Afonso - A alegria de vivermos sempre bem uns com os outros, mesmo tendo funções, profissões e até temperamentos e personalidades tão distintos uns dos outros.