O grupo Cofina vai dar no próximo domingo, dia 17, “o passo que precisava para assegurar o futuro” e “o primeiro de muitos” numa área onde “tinha o direito de estar”, chegando à televisão através da CM TV.

“A CM TV é o passo que todos precisávamos para assegurar o futuro que merecemos num grupo como é a Cofina”, afirma o seu diretor, Octávio Ribeiro, à Lusa.

“Espero que nos próximos dez anos este seja o primeiro de muitos passos numa área em que a Cofina tinha direito, onde aspirava estar, e onde só agora chegou”, conclui o diretor do jornal Correio da Manhã e da CM TV, que será a encarnação televisiva do diário mais vendido no país.

Os ingredientes desse êxito serão os principais argumentos com que a equipa que comanda o projeto CM TV anuncia o objetivo de liderar dentro de três anos na plataforma onde será distribuído em exclusivo, a Meo, a corrida das audiências entre os canais de televisão por cabo.

“CM TV e Correio da Manhã (CM) jornal são uma e a mesma realidade. Em conversas de direção dizemos que é uma marca - três plataformas”, resume Carlos Rodrigues, o diretor-adjunto do título, que o grupo de Paulo Fernandes foi buscar à SIC para liderar com Octávio Ribeiro e José Carlos Castro – este vindo da TVI – a marca de comunicação social.

“O nosso objetivo é público, assumimos isso: Em três anos queremos estar a liderar os canais de cabo produzidos em Portugal na plataforma Meo”, acrescenta Carlos Rodrigues.

O canal 8 da Meo “vai ser um canal diferente”, anuncia Maya, a taróloga, que na CM TV será bem mais do que isso. Vai ser “um canal generalista na televisão por cabo, com um pendor maior na informação, mas não esquecendo a vertente entretenimento. É um projeto em que se funde realmente a informação com entretenimento, desporto e o 'glamour', de uma forma saudável”, diz.

Maya terá a responsabilidade de agarrar a audiência do canal para o resto do dia, ao conduzir de segunda a sexta, durante quatro horas, o “Despertar CM”, conjuntamente com Nuno Graciano, com quem trabalhou na SIC.

Nuno Graciano passará as manhãs a olhar para oportunidades de notícia a partir de uma perspetiva singular: a bordo de um helicóptero.

“Infotainment”? A expressão não é usada. Maya prefere dizer que “muitas vezes há muitos compartimentos entre todas estas vertentes da informação” e ali não haverá esses compartimentos.

“Num espaço muito curto de tempo vamos ser muito competitivos na informação, mas lembro que a estação não é só informação. É uma estação generalista e também tem entretenimento, que vai ser divertido, e é nesse conjunto que penso e espero que a CM TV seja um sucesso”. O discurso está afinado, como demonstra a afirmação de José Carlos Castro.

O diretor-adjunto da CM TV e do jornal, que irá liderar a informação no canal, aposta na produção noticiosa dos títulos do grupo Cofina – em especial CM, Record e Jornal de Negócios – mas sobretudo na capacidade de integração dos jornalistas do Correio, jornal, TV e “online”.

“Espero que essa integração seja um sucesso, porque uma estação de televisão não é muito diferente de um jornal”, diz José Carlos Castro. A CM TV não fez muitas contratações, “fez as necessárias”, diz – 72 pessoas, incluindo jornalistas e técnicos de realização e produção de televisão -, “porque vai usufruir de todo o trabalho que é feito no jornal”.

Diogo Carreira, jornalista, trocou a Económico TV pela CM TV, onde tem dado formação em televisão aos “camaradas” do Correio. Pelo que conta, a fase da relação dos jornalistas do Correio com a televisão é de enamoramento.

“O que se sente aqui não é só a abertura de um novo canal, é muitos jornalistas que estão habituados a uma plataforma completamente diferente, que é o papel, a quererem vir à parte da CM TV, aprender a fazer televisão e a distribuir o que melhor fazem noutra plataforma”, diz o jovem repórter.

Rebeca Venâncio, outra jornalista que chega ao CM vinda do Económico, fala de “uma sensação de pertença ainda maior” que resulta do momento profissional que está a atravessar. “Muitos de nós estamos a viver isto tudo pela primeira vez, a assistir ao nascimento de um canal, que é uma experiência única. Vai ser especial, de certeza”.

@Lusa

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