Num país (os Estados Unidos) regido por um governo teocrático, totalitário e cristão após uma guerra civil, June Osborne torna-se Offred, uma aia designada para trabalhar na Nova Inglaterra, na casa de um alto funcionário, e servir de barriga de aluguer, sujeitando-se a uma violação que faz parte de um ritual.

Numa foto publicada por Moss no Instagram ao final das gravações da primeira temporada, um utilizador perguntou: "Isto não a faz pensar duas vezes na Cientologia? Gilead (o país fictício no qual os Estados Unidos se transformam depois da guerra) e a Cientologia acreditam que qualquer fonte externa (como a imprensa) está equivocada e é diabólica. É muito interessante".

Moss respondeu, segundo informações da imprensa, porque o diálogo foi apagado em seguida, que o que o utilizador apontava "não  é verdade".

"Liberdade religiosa e tolerância e entendimento da verdade e direitos iguais para todas as raças, religiões e credos são extremamente importantes para mim - o mais importante, provavelmente. E Gilead e 'THT' ['The Handmaid's Tale'] afetam-me a um nível muito pessoal".

O objetivo da organização, fundada em 1953 pelo escritor de ficção científica Ron Hubbard, "é a iluminação espiritual e a liberdade para todos".

Moss foi criada no seio da Cientologia, mas nunca se mostrou fundamentalista.

Nascida numa família de artistas, a atriz começou cedo na profissão. Com cinco anos já fazia anúncios publicitários.

Na última década participou na aclamada série "Mad Men", no papel de Peggy Olson, com uma interpretação muito elogiada e pela qual foi nomeada seis vezes para os Emmys.

The Handmaid's Tale

"Lizzy", como é chamada pelos amigos, teve o seu primeiro papel na minissérie "Lucky Chances" (1990). A atriz, nascida em Los Angeles em 1982, também participou em sete capítulos da elogiada "Picket Fences" (1992-1995).

Adulta, conquistou alguns papéis secundários em filmes independentes e participou das série "West Wing". Mas o primeiro grande momento de sua carreira chegou com Peggy Olsen, uma mulher revolucionária que foi promovida de secretária numa agência de publicidade a cargos que na sociedade conservadora dos anos 1960 correspondiam apenas aos homens.

Peggy abriu novas portas para Elisabeth Moss, que aproveitou com escolhas desafiantes, como os filmes"The Free World" ou "Verdade".

Moss ganhou um Globo de Ouro pela primeira temporada da minissérie "Top of the Lake", gravada com a cineasta Jane Campion, e também está no filme "The Square", do sueco Ruben Östlund, que venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes este ano.

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