Chegou ao grupo de três finalistas. Se não ganhar o “Factor X” vai ser uma grande desilusão?
Vai, porque viemos para isto para ganhar. Mas se não ganhar acho que chegar até aqui já foi uma grande vitória. De qualquer das formas vou continuar a fazer música.

A participação no “Factor X” já influenciou de alguma forma a sua carreira?
A 200 por cento. As pessoas agora já conhecem o Berg, já não sou um vulto que se vê lá atrás a acompanhar outros. Sou um artista que todos conhecem e que acarinham. É bom.

Sente-se preparado para enfrentar os inconvenientes da fama?
Para já tem corrido tudo muito bem. Não tenho tido qualquer problema e continuo tranquilo. Só que agora sinto-me observado e quando isso acontece uma pessoa age sempre de maneira diferente. É mais por aí, porque, de resto, estou sempre natural.

O que vai apresentar na gala decisiva do próximo domingo?
Vai ser muito bom, muito emocional, muito intenso com muito groove e muito funky. Vou dar o que puder e o que não puder!

Qual foi o seu melhor momento no “Factor X”?
Quando fiz a primeira audição. Cantei um tema da Etta James que adorava e logo a seguir pediram-me um encore. Portanto, passou de audição a concerto ao vivo e isso foi fabuloso. Três dias depois havia um "boom" astronómico nas redes sociais e nos media.

E o pior?
Acho que é agora (risos). São estes momentos de stress, de já sermos todos amigos e de estarmos numa competição. O pior do “Factor X” é isso.

O que tem para ganhar o concurso?
Tenho o “Factor X”, que é chegar às pessoas, é ter sensibilidade, é fazer a música com verdade e não ser um robô, alguém que debita notas e que faz tudo certinho. Temos que ser espontâneos, fazer tudo com verdade e tocar no mais profundo das pessoas. Isso, ou se tem, ou não se tem. Isto é um concurso e quando terminar é quando tudo começa tudo para nós.