“Recebemos propostas das principais instituições ligadas ao audiovisual, mas também de muitos cidadãos que desejaram participar nesta discussão sobre o futuro do serviço público de media em Portugal”, lê-se no comunicado divulgado pelo gabinete do ministro Miguel Poiares Maduro.

Segundo a mesma fonte, “mais de 80% dos contributos são de cidadãos individuais”, sendo os restantes de “instituições relacionadas com o setor”.

A consulta pública contou com contributos de “vários funcionários” e de antigos trabalhadores da RTP, dos sindicatos e da Comissão de Trabalhadores, tendo o Governo recebido ainda “propostas de produtoras independentes e de profissionais ligados ao meio”.

De acordo com o ministério tutelado por Poiares Maduro, os contributos “não se limitaram ao contrato de concessão”, tendo surgido propostas que incluíam “o apelo à entrada de mais canais da RTP na TDT”, mas também “críticas sobre o aumento da Contribuição para o Audiovisual ou às responsabilidades de programação imputadas à RTP2”.

A próxima fase, acrescenta a mesma fonte, será a compilação da informação recebida e a preparação da proposta final do Contrato de Concessão da RTP, que vigorará nos próximos 16 anos.

@Lusa