Como tem corrido esta sua experiência no “Quem Quer Ser Milionário?”
Tem corrido muito bem. Não é um programa para toda a gente, daqueles que seduzem as classes mais baixas, mas tem conseguido fazer o seu caminho sempre a aumentar as audiências. Tenho vindo a fazer esse percurso com muito gosto e de uma forma muito positiva e ascendente.

Está satisfeita com este projeto?
Estou. Sinceramente, gosto muito de fazer o programa e acho que isso se nota. As gravações terminam em abril, não me custaria nada ficar mais tempo, mas isso depende da RTP.

Há algum paralelismo entre entrevistar políticos e fazer perguntas no concurso?
Perguntas são sempre perguntas. Quando alguém se senta naquela cadeira tenho sempre curiosidade de saber mais. Quando me dizem a profissão, por exemplo, relaciono logo com uma área de Portugal e interessa-me saber o que se passa. Ou então aparece alguma coisa caricata pela qual me apetece puxar. As coisas surgem sempre espontaneamente. Gosto de fazer perguntas, está em mim. São diálogos diferentes de uma entrevista política, mas são conversas que podem ser feitas por um jornalista, que é aquilo que sou.

Nota-se que também há no concurso uma espécie de jogo psicológico...
Esse jogo psicológico é muito engraçado, é o acompanhar o raciocínio de alguém. Se esse alguém é esperto e inteligente, adoro acompanhar. Se não é, acho muito divertido também, confesso.

Quer fazer um comentário sobre o regresso do seu marido, José Eduardo Moniz, à TVI, agora como consultor?
Apoio tudo aquilo que o ponha satisfeito e realizado. Fiquei contente porque ele também ficou. Nós vivemos assim, ele apoia-me também nas coisas que me satisfazem. Mas nas nossas vidas profissionais, amigos, amigos, negócios à parte...

Costumam aconselhar-se mutuamente?
O José Eduardo costuma perguntar a minha opinião mas depois é ele que decide e o mesmo se passa comigo. Desta vez ouvi e não dei conselhos, mas também porque não havia qualquer conselho a dar.