Quais os seus programas de televisão preferidos?
O melhor programa de televisão de sempre é o “Extreme Makeover – Home Edition” e tenho imensa pena que não seja feito em Portugal à dimensão que é feito nos Estados Unidos. Ajudam pessoas, focam problemas, fazem-nos pensar em certas deficiências da sociedade que precisam de ser melhoradas. É um programa que passa uma mensagem fabulosa e muito bem apresentado. Dá gosto ver como numa semana transformam uma barraca num palácio e a forma como o fazem, num espírito de entreajuda com a comunidade.
Gosto também de filmes, séries policiais, novelas e, claro, programas de música.

O que é que a faz mudar de canal ou mesmo desligar a TV?
Ultimamente as notícias porque nos deixam deprimidíssimos. Se o objetivo é deixarem-nos deprimidos estão a conseguir.

Gosta de telenovelas?
Gosto muito de novelas brasileiras, que me perdoem os portugueses. Ultimamente tenho gostado de algumas novelas da SIC mas, a partir de determinado momento, começam a enrolar muito e isso faz com que a trama perca a força.
Até nas novelas brasileiras há uma diferença quando passam cá. Vi a “Avenida Brasil” no Brasil e parava em suspense para o dia seguinte, porque o guionista escreve para ser assim. Aqui, os episódios eram cortados quando lhes apetecia e lhes convinha e isso estraga uma série.
Quanto aos atores, gosto muito dos brasileiros. Estamos quase lá, mas ainda nos falta um bocadinho. Temos de ser honestos e humildes porque eles são os melhores do mundo. Mas havemos de lá chegar!

Futebol, costuma ver?
Vejo, principalmente quando é a seleção. Na sexta, contra a Suécia, foi um sofrimento horrível! Também gosto de ver o Benfica, mas não sou fanática.

Reality shows como “Big Brother” e “Casa dos Segredos” fazem parte dos seus hábitos de consumo televisivo?
Comecei a ver o “Big Brother” por causa do meu amigo Flávio Furtado e gostei imenso da participação dele. O Nelson [marido da cantora] também gosta muito de apreciar a parte psicológica que o programa implica de manipulação de mentes, de reações que os concorrentes têm a determinados desafios.
De resto é um programa que detesto, mas vejo. É uma das minhas contradições [risos].

Costuma acompanhar os telejornais e outros programas nacionais de informação?
Gosto imenso de ver documentários. As notícias, infelizmente, não apetece ver. Ainda para mais, são à hora das refeições e uma pessoa parece que perde logo o apetite...

Quem são os seus pivôs de notícias preferidos?
Gosto muito da Clara de Sousa e do Rodrigo Guedes de Carvalho.

E entrevistadores? Tem alguma preferência?
Gosto muito do Manuel Luís Goucha quando faz programas de pesquisa. É daquelas pessoas que gosta muito de palhaçada e fala de uma maneira muito descontraída - e isso também é bom, porque também temos de disparatar um bocado senão ficamos malucos. Mas quando uma pessoa quer ter uma conversa séria, pode ter uma conversa muito interessante com o Manuel Luís Goucha.

Marcelo Rebelo de Sousa, José Sócrates, Marques Mendes ou Santana Lopes. Qual destes comentadores políticos será o melhor?
Não gosto de nenhum. O José Sócrates nem devia estar ali, ainda mais numa televisão pública. O Marcelo já me irrita um bocadinho embora, às vezes, diga muitas verdades. Fiquei desiludida com os comentadores a partir do momento em que Miguel Sousa Tavares pediu desculpa por ter chamado “palhaço” ao Presidente da República. Era um homem que eu pensava que não tinha medos, mas afinal todos temos medos...

Quais os atores/atrizes, nacionais e estrangeiros, que mais gosta de ver em ação na TV?
Há tantos de que gosto imenso... Gosto muito da Maria José Pascoal, da Lia Gama, Rogério Samora e, claro, do Ruy de Carvalho, que é um exemplo de generosidade, humildade e de saber estar com toda a gente.
Depois, adoro a Meryl Streep, o Willem Dafoe, de que quase ninguém gosta mas que acho que tem muita pinta... Gosto de tantos que não consigo enumerar todos.

Se tivesse de eleger o/a melhor apresentador/a da TV portuguesa na área do entretenimento, quem escolheria?
Adoro o Manuel Luís Goucha e de uma pessoa que anda muito desaparecida e que é outro belíssimo entrevistador, porque foca-se no entrevistado e não em si próprio, que é o Júlio Isidro.

Se tivesse poderes para alterar uma coisa que fosse no funcionamento e oferta dos canais nacionais, por onde começaria?
Fazia reality shows, mas com pessoas interessantes. Juntem artistas! Digo artistas, não famosos. Juntem um intelectual, um pintor... pessoas que depois discutam coisas importantes e interessantes.

A propósito do Dia Mundial da Televisão, celebrado a 21 de novembro, o SAPO TV tentou saber quais os programas que algumas figuras públicas não perdem no pequeno ecrã. Acompanhe a rubrica "O que eu vejo na TV" ao longo desta semana.

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