Nuno Santos avançou com uma ação judicial contra a RTP depois da estação pública ter despedido, em 20 de março último, o ex-diretor de informação, após um processo disciplinar interno no âmbito do caso do visionamento das imagens dos incidentes durante a manifestação de 14 de novembro de 2012 pela PSP na sede da empresa.

O processo disciplinar concluiu que Nuno Santos violou os deveres de obediência e lealdade ao ter autorizado à PSP o visionamento de imagens em bruto (nunca editadas), pelo que a administração da RTP alegou justa causa para o despedimento, sem direito a indemnização.

Nuno Santos negou sempre que tenha dado autorização, facilitado o acesso ou cedido as instalações para que a PSP visionasse as imagens.

@Lusa