As novas linhas de programação da RTP2, com produção agora centralizada no Porto, assentam num novo conceito da RTP enquanto “enorme plataforma que junta rádio, televisão e web”, destacou hoje o diretor geral de conteúdos da estação pública.

Falando no Porto durante a apresentação da nova oferta do canal dois, António Luís Marinho apontou também a RTP2 como “uma televisão que junta uma série de públicos diferentes e que complementa o canal 1”.

“O que estamos a construir na RTP é uma ampla plataforma de conteúdos que vamos desenvolver cada vez mais”, salientou, explicando que o conceito abrange quer a televisão, quer a rádio pública.

Conhecimento e descoberta, informação especializada, cidadania, programação infantil, cultura e comunicação serão os principais vetores da “nova” RTP2, cuja produção passa a estar concentrada no Centro de Produção do Norte (CPN) da RTP.

Entre as novidades, destaque para o regresso dos programas Falatório e Bairro Alto, este último conduzido por José Fialho Gouveia, que estará “em estúdio para mais noitadas de conversas com figuras que têm algo para dizer sobre si e sobre o que fazem”.

Em associação com a Antena 3 e com a Sociedade Portuguesa de Autores arrancará também o programa Novos Autores, em que, ao longo de uma hora, dois novos autores serão entrevistados por Henrique Amaro e Luís Oliveira, com emissão na Antena 3, RTP2 e Internet.

Na grelha da RTP2 terão também destaque as modalidades desportivas amadoras, as grandes produções do humor britânico e os documentários da National Geographic e da BBBC, mantendo-se a rubrica “5 noites, 5 filmes”, considerada “já parte da história do canal”.

Na área da informação, o espaço 24 Horas transmitirá diariamente, à meia-noite, um bloco noticioso conduzido por João Fernando Ramos durante a semana e por Jorge Oliveira da Silva e Sandra Fernandes Pereira ao fim de semana.

O canal promete também “manter a posta nos projetos dirigidos à sociedade civil, às várias confissões religiosas, às comunidades imigrantes, às minorias étnicas e aos cidadãos com necessidades especiais”.

Neste âmbito, iniciou este mês um novo espaço de programação diário “onde é possível ver uma seleção de projetos dos vários canais do grupo, dirigido a cidadãos com necessidades especiais”.

Em preparação a direção do canal diz estarem ainda “novos projetos de informação onde o empreendedorismo, a inovação, a ciência e a economia terão destaque”.

Uma vez que é no CPN que se encontra a Academia RTP, o maior laboratório de média do país, a RTP2 propõe-se também “transformar uma franja da sua programação num espaço de oportunidade e descoberta de novos talentos”.

@Lusa

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