Em comunicado intitulado “A Praça da Alegria”, a Subcomissão de Trabalhadores da RTP constatou que a mudança para Lisboa do programa, no ano passado, “custou caro à RTP e ao público que a RTP serve”, tendo a emissão ficado “ligada à máquina” durante mais de um ano quando se sabia “que o fim estava próximo”.

“Assim sucedeu: sexta-feira passada, uma das últimas grandes marcas distintivas do entretenimento da RTP foi definitivamente arrumada no baú do esquecimento. Responsáveis, claro, não há nem se espera que venha a haver”, realçam os trabalhadores do Centro de Produção do Norte da estação pública, que acrescentam que "a 'Praça' foi morrer, de 'morte matada', para longe".

A Subcomissão de Trabalhadores, ainda assim, sublinhou “a forma unida e coerente como os trabalhadores conseguiram demonstrar que são essenciais ao cumprimento das obrigações de proximidade do serviço público de televisão e de rádio”, tendo travado "o processo, que estava em curso (e tinha a perigosa chancela da tutela de então), de desmantelamento quase integral do Centro de Produção do Norte da RTP”.

Aquela estrutura recordou que se prevê "que venha a nascer algo com outro nome, mas a precisar de construí-lo, construindo também uma notoriedade e uma nova fidelidade com o público das manhãs televisivas", sendo este "um processo que, como é óbvio para quem faz televisão, vai demorar tempo e consumir recursos".

@Lusa

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