Segundo a associação, "em vez de estar a ser feito um trabalho meritório e correto, que poderia estar a contribuir para acabar com a iliteracia em saúde junto dos portugueses, relativamente às doenças inflamatórias do intestino, a TVI está a incorrer em erros terríveis, clínica e cientificamente, que só vão contribuir para aumentar o estigma e a falta de informação da população sobre a doença"

"Segundo os nossos sócios, a patologia em questão é apresentada na novela em causa como uma doença psicossomática, para a qual é aconselhado o uso de calmantes. Tal referência está absolutamente incorreta e errada", explicou a vice-presidente da direção da APDI, Cândida Cruz, em comunicado enviado ao canal, segundo o Jornal de Notícias.

Segundo o jornal, os associados estão disponíveis para colaborar com a TVI. "Temos clínicos no nosso conselho científico prontos a ajudar nesse sentido, assim como depoimentos de muitos dos cerca de 17 mil doentes portugueses que são vítimas", sublinham.

Em resposta ao JN, o canal de Queluz de Baixo explica que a novela "é um produto de ficção que não se destina a servir de veículo de divulgação de informação científica".