O título deste episódio de “Arrow” cobre duas frentes: ora falamos do caso de Roy, que tinha ficado pendente no final do episódio dedicado à Felicity; ora nos focamos no caso de hoje – um assassino que anda com a mira em gangs de Staring City e a fazer deles vítimas de um brutal assassinato em massa.

Roy anda desconcentrado – pudera com aqueles sonhos manhosos de que matou a Sara! A primeira cena com Oliver em modo vigilante é notória disso. Oliver claro anda a aperceber-se e decide que Roy tem que descansar e voltar a pôr a cabeça na missão.

Roy acaba por desabafar com Felicity – que adorável – um bocado por obrigação, porque lhe pede para fazer um teste ao sangue para verificar se ele ainda tem Mirakuru no sangue. Testes concluídos e afinal Roy não tem nada no sangue mas a autópsia da Felicity não ajuda quando ela diz que a força das flechas não é correspondente ao disparar de uma flecha de um arco normal.

Ficamos por aqui enquanto a equipa se passa a focar no caso em mãos: alguém anda a matar membros de gangs muito massivamente e a deixar a mensagem «GUILTY» em letras garrafais, escrito em sangue no piso onde a vítima aparece de pernas para o ar. É caso para dizer ‘medo’.

Ora todo este «escabeche» acaba por se ligar a Ted Grant, o novo PT da Laurel. Ao início todos desconfiam dele e que fosse ele o assassino mas com a Laurel a testemunhar pelo alibi dele, a desconfiança parece desmoronar logo à partida.

Resumindo a ideia, parece que afinal de contas o Ted não é tão inocente e um simples boxer reformado: aparentemente outrora assumiu o papel de Oliver e foi um vigilante de Starling City! Algumas das suas coisas aparecem numa ‘cave’ dele antiga que ele ainda guarda dessas eras e a Team Arrow descobre claro.

E lol, aquele momento da «boxing-glove arrow«, quem é que morreu um bocadinho a ver aquilo? Não sei se hei-de rir ou chorar porque aquilo era suposto ser incorporado num momento sério mas eu quando vejo aquilo só me sei rir! Foi incorporada como podia mas juro que não consigo ser séria sobre isso!

Mas regressando à temática da coisa: aparentemente Ted é o Pantera (Wildcat). E Laurel portanto anda-se a treinar com um antigo vigilante – oh as coincidencias em Starling City abismam-me. Quem estava a assassinar aquela gente toda seria o ‘sidekick’ do Wildcat antigo, com quem ele teve uma ruptura que os levou a terminar com o ‘vigilantismo’ depois do sidekick matar um antigo dealer de drogas.

Ora, achei-os muito vulgares para vigilantes, para ser sincera. Não via o Ted como um vigilante – não sei se a culpa é do ator ou do guião – até porque ele nem sequer parece apresentar essa postura. Enfim.

Este caso leva Roy a questionar o seu lugar na Team Arrow, considerando-se instável. Ainda acredita que matou a Sara – ele e todos eles (excepto o Oliver) – quando Oliver sugere que ele faça uma cena de meditação para desmistificar os sonhos: afinal era só o Roy a projetar a cena de quando tinha morto o polícia sob os efeitos do mirakuru. Ainda nesta cena surge finalmente o nome de vigilante dele (Arsenal) de uma forma muito natural, gostei!

Laurel parece mesmo assim afincada em seguir os passos da Sara e virar a próxima Black Canary e portanto decide continuar a aprender com o Ted, dando-lhe desta forma também uma segunda oportunidade em ter um aprendiz e desta vez ter sucesso e aos poucos vermos a Black Canary a emergir. Finalmente! Finalmente a Laurel vai ser uma personagem como deve ser… A ver vamos como esta nova parceria corre!

Em Hong-Kong – e eu sei que pouco ou nada menciono os flashes de Hong-Kong – Oliver está ainda sob a alçada da família quando Waller lhe deu a ordem de perseguir Cheng Na Wei. Durante este episódio – que nos mostra como Oliver aprendeu a cena da meditação – ele aproxima-se mais dela através do «courier» dela. Mais desenvolvimentos virão e logo veremos como é que Oliver e Cheng já se conheciam antes – assim como espero que mais para a frente vejamos mais interacção entre Oliver e Amanda.

Admito também que estes flashbacks de Hong-Kong não estão a ser nada de especial comparados aos da ilha. Espero que melhorem!

Dos episódios no geral, espero que apesar de naturalmente abrandarem, não se percam como aconteceu na segunda temporada, e que a temporada se mantenha com a qualidade que tem vindo a mostrar até agora.

NOTA: 7/10

Joana Pereira.