Jennifer Grey, imortalizada pelo papel de Baby no filme de 1987 “Dirty Dancing – Dança Comigo”, vai ser a produtora executiva e protagonista de um novo filme de dança cuja acção decorrerá nos anos 1990.

A notícia foi confirmada pelo CEO do estúdio Jon Feltheimer durante uma conferência virtual, acrescentando que era "um dos segredos mais mal escondidos em Hollywood".

"Vai ser exatamente o tipo de filme romântico nostálgico que os fãs da saga têm esperado e que o tornaram o título mais vendido do nosso arquivo na história da empresa", acrescentou.

O projeto também já tem realizador: Jonathan Levine, conhecido pelos filmes "Sangue Quente" (2015), "A Última Noitada" (2015) e "Seduz-me Se És Capaz" (2019).

Jennifer Grey teve um arranque de carreira muito promissor, em filmes como “Alvorada Vermelha” e “O Rei dos Gazeteiros”, antes de chegar “Dirty Dancing – Dança Comigo”.

Apesar de ter continuado sempre a atuar, não voltou a ter a mesma popularidade. Há quem defenda que não fez favores a si própria com as duas rinoplastias no início dos anos 90 que acabaram por alterar o seu nariz característico e torná-la quase irreconhecível.

Nos últimos tempos destacou-se mais como vencedora da edição de 2010 da versão americana de “Dança com as Estrelas” e por ser a esposa de Clark Gregg, o protagonista da série “Agentes da SHIELD”, de quem acabou de se separar recentemente após quase duas décadas de matrimónio.

A história do novo filme vai decorrer cerca de 30 anos após o primeiro "Dirty Dancing" onde Jennifer Grey contracenou com Patrick Swayze (que se passava em 1963).

No filme de 1987, realizado por Emile Ardolino, Jennifer Grey interpretava uma jovem de 17 anos que se apaixonava pelo dançarino principal do resort onde a família ia passar as férias de Verão, encarnado por Swayze.

A fita foi um sucesso colossal (faturou mais de 200 milhões de dólares nas bilheteiras com um orçamento de cerca de cinco) e marcou a geração de adolescentes da altura.

O tema “(I’ve had) The Time of My Life” conquistou o Óscar e o Globo de Ouro de Melhor Canção, o álbum da banda sonora atingiu dupla platina e “Dirty Dancing” acabou por ser o primeiro filme de sempre a vender mais de um milhão de cassetes de vídeo.

Em 2004, estreou uma prequela mal sucedida, “Dirty Dancing: Noites de Havana”, que se passava na capital de Cuba ainda nos anos 50 e contava com uma pequena participação de Swayze, que faleceria em 2009.

Há três anos, chegou um "remake" televisivo do filme de 1987 também muito criticado.