Os jurados justificam a escolha da curta vencedora pela narrativa imaginativa e pelo ponto de vista original e sensibilidade artística na ilustração da fábula de uma rapariga e da sua mãe numa sociedade preconceituosa, contada pelo vento.

O júri responsável pela escolha do vencedor foi composto pelo realizador
Frederico Serra,
«Coisa Ruim»,
Christian Hallman, cineasta e membro da direção da Federação Europeia de Festivais de Cinema Fantástico (EFFFF), e
Tiago Matos, sound designer da Obvio Som, que conta com mais de 20 longas-metragens e 40 curtas no seu currículo, como é exemplo o
«Cisne», da realizadora Teresa Villaverde, e que à ultima hora teve de substituir Nicolau Breyner por motivos de agenda profissional do próprio.

Os realizadores de
«Conto do Vento» vão receber um prémio monetário de 3 mil euros, 5 mil euros em serviços de pós-produção vídeo na Pixel Bunker, 3 mil euros em serviços de pós-produção áudio na Obviosom e um fim de semana num hotel.

Ao Prémio MOTELx - Melhor Curta de Terror Portuguesa concorreram cerca de 70 trabalhos.

Para além do grande prémio, o júri atribuiu ainda uma menção especial à curta
«Banana Motherfucker», de Pedro Florêncio e Fernando Alle. O reconhecimento deste título deve-se ao facto de ter sido o título que se destacou dos outros em competição pelo ritmo da comédia, originalidade e humor
slapstick, pegando num fruto do dia-a-dia e transformando-o numa terrível máquina assassina.

O
MOTELx - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa tornou-se, este ano, representante de Portugal na Federação Europeia de Festivais de Cinema Fantástico (EFFFF), ao lado de outros importantes festivais como o festival de Sitges (Espanha), o BIFFF (Bruxelas) ou Frightfest (Londres). O MOTELx é organizado desde 2007 pelo CTLX – Cineclube de Terror de Lisboa (uma associação cultural sem fins lucrativos).