Subordinado ao tema "Impulso", o XXV Festival de Artes de Macau (FAM) decorre entre 2 de maio e 8 de junho e inclui 31 performances de 11 países e territórios: Portugal, Reino Unido, França, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Japão e Singapura, além de produções locais, de Hong Kong e do interior da China. O festival decorre em 16 locais da cidade, incluindo em património classificado pela UNESCO.

Além da fadista Carminho, de Portugal chega também o espetáculo de dança e música "Renascer", que resulta da colaboração de bailarinos locais, numa produção de Stella & Artistas, Estúdio de Dança de Macau, com a companhia portuguesa Amalgama.

Já o grupo de teatro Doci Papiaçam di Macau marca presença nos 25 anos do FAM com nova sátira em patuá - crioulo de base portuguesa -, subordinada ao problema da habitação na peça "Vivo na Únde?" (Casa de Sonho).

O tema do impacto do desenvolvimento urbano é também abordado na produção local "Os Venezianos Querem Ter uma Casa", pelo Grupo de Teatro Experimental Pequena Cidade, que adaptou uma obra recente do dramaturgo norte-americano Bruce Norris.

"A Importância de se Chamar Ernesto", uma adaptação da comédia de Oscar Wilde, e a peça que celebra o 200.º aniversário do nascimento do autor dinamarquês Hans Christian Andersen "The Andersen Project", de Ex Machina/ Robert Lepage são outras das propostas teatrais, assim como "Dezoito Primaveras", que reinterpreta a obra de Eileen Chang.

Constam também do cartaz deste ano o bailado "Dance" coreografado pela bailarina norte-americana Lucinda Childs e "Adapting for Distorition" e "Haptic", duas performances do artista japonês Hiroaki Umeda.

O FAM volta a dar destaque às canções tradicionais cantonenses Naamyam e à ópera cantonense com diversos espetáculos. Estão também agendadas exposições, workshops e espetáculos multimédia.

Organizado pelo Instituto Cultural de Macau (IC), o XXV FAM tem um orçamento de 27 milhões de patacas (cerca de 2,5 milhões de euros).

Na apresentação do programa, o presidente do IC Guilherme Ung Vai Meng sublinhou a "vitalidade" e "dimensão" do festival, criado em 1988 "com o objetivo de estabelecer uma plataforma para os artistas locais exibirem a sua criatividade, numa época em que a maior parte dos eventos era organizada por grupos artísticos e culturais locais".

@Lusa

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