De acordo com a edição ‘online’ do jornal britânico The Guardian, o edifício de quatro andares em madeira escandinava, que vai acolher o museu, está gradualmente a destacar-se na ilha de Djurgaarden, em Estocolmo. A estrutura fica localizada numa zona turística, entre a maior feira de diversões da cidade e um navio de guerra do século XVII restaurado.

Os ABBA formaram-se nos anos 1970 e conquistaram fama em todo o mundo depois de vencer o festival Eurovisão da Canção em 1974, com a música “Waterloo”, seguindo-se inúmeros êxitos, como "Super Trouper" e "Dancing Queen".

De acordo com o diretor e gerente do museu Mattias Hansson, são esperados, a partir de maio, centenas de milhares de turistas para recordar as roupas, acessórios, músicas e outros objetos dos anos 1970 usados pelo coletivo ao longo dos anos em que viveu um sucesso estrondoso.

"Até agora os turistas vinham a Estocolmo e perguntavam aos serviços do turismo onde poderiam ver algo sobre os ABBA, mas a resposta era sempre: ‘Em lado algum’. Mas isso mudará em maio", salientou o responsável.

O museu irá chamar-se ABBA The Museum e o preço das entradas custará 195 coroas suecas (cerca de 22,60 euros).

Björn Ulvaeus, um dos músicos da ex-banda, apadrinhou o projeto sobre a histórica banda, que já vendeu quase 400 milhões de discos.

Separados em 1982, os quatro membros – Björn Ulvaeus, Agnetha Fältskog, Benny Andersson e Anni-Frid Lyngstad - nunca mais se viriam a reunir.

O musical "Mamma Mia!", que reúne as músicas mais conhecidas do grupo sueco, é aquele que permanece há mais tempo na Broadway, em Nova Iorque, e no West End, de Londres.

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