Vinte anos depois de ter atuado em Lisboa pela primeira vez, no Coliseu, André Rieu regressa acompanhado por uma orquestra de “cerca de 60 músicos, de 13 nacionalidades, dez elementos de um coro e seis solistas”, adiantou o músico em fevereiro, numa conferência de imprensa em Lisboa, na qual anunciou que, depois de sete esgotadas em março. regressaria em novembro para mais concertos.
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Quando questionado sobre a razão para ter conseguido esgotar sete concertos em Lisboa, o músico respondeu que “as pessoas sentem falta de estarem juntas”. “Vêm de todo o mundo. [Nos meus concertos] sentam-se ao lado de alguém que não conhecem e saem de lá amigos”, afirmou.
O violinista atua na Altice Arena hoje, nos dias 14, 15, 16, 29, 30 e 31 deste mês e a 20 e 21 de novembro. Em cada um dos concertos com lotação esgotada estarão 12 mil espectadores.
Nos espetáculos, o público pode contar, além da música, com “muito humor”. “Há muitas piadas”, partilhou, considerando que “não há humor suficiente no mundo, na vida”, e que “pode resolver-se tantos problemas com humor”.
André Rieu disse ainda que os que vão aos seus concertos “sabem que vão ter uma noite que nunca vão esquecer, e que podem abrir o coração”.
“Viajamos pelo mundo [eu e a minha orquestra], porque abrimos o coração e esperamos que as pessoas abram o seu coração”, afirmou, lembrando que “a música une as pessoas”.
Além de tocar e de dirigir o espetáculo, o violinista é ainda responsável pela conceção do guarda-roupa.
André Rieu, de 69 anos, violinista, maestro e fundador da Johann Strauss Orchestra, já vendeu ao longo da carreira “40 milhões de CD e DVD e os seus concertos ao vivo atraem mais do que 600 mil pessoas por ano, vendendo mais bilhetes do que Bruno Mars, AC/DC ou Rihanna”.
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