Os projetos escolhidos são da autoria de Ana Renata Polónia (na área Dança/Cruzamentos Disciplinares), Flávio Rodrigues (Cruzamentos Disciplinares), Gil Delindro (Cruzamentos Disciplinares), Joclécio Azevedo (Dança/Escrita e Reflexão em Artes Performativas), Jorge Gonçalves (Dança), Luís Araújo (Teatro/Cruzamentos Disciplinares), Mafalda Banquart e Emanuel Santos (Teatro/Escrita e Reflexão em Artes Performativas).
Foram também selecionados os projetos de Maria Trabulo (Cruzamentos Disciplinares/Escrita e Reflexão em Artes Performativas), Rebecca Moradalizadeh (Cruzamentos Disciplinares/Escrita e Reflexão em Artes Performativas), Rogério Nuno Costa (Teatro/Escrita e Reflexão em Artes Performativas) e Vinicius Massucato (Teatro/Cruzamentos Disciplinares).
A primeira fase do programa coloca agora os 11 projetos e os 12 artistas selecionados, em trabalho de pesquisa e investigação, e deverá decorrer de junho a outubro deste ano.
A segunda fase está prevista para o primeiro trimestre de 2021, segundo o calendário previamente anunciado, e prevê uma residência artística e a partilha da pesquisa feita.
"Reclamar Tempo", anunciado no início de maio pelo Teatro Municipal do Porto, "é um programa de pesquisa e investigação", surgido no contexto de confinamento em resposta à pandemia de covid-19, com a preocupação de "aprofundar discursos artísticos na cidade", "resgatar tempo para investigar, solidificar ideias, gerar discurso e pesquisar práticas", que venham a ter impacto em futuras criações.
Com o programa, o Teatro Municipal do Porto, que engloba as salas do Rivoli e do Campo Alegre, visa incentivar o trabalho de investigação de artistas a residir ou a trabalhar no concelho, e reforçar "o apoio ao trabalho de pesquisa e investigação em áreas de criação como dança, teatro, performance, circo contemporâneo, cruzamento disciplinares, escrita e reflexão em artes performativas”.
Para a coreógrafa Cristina Planas Leitão, um dos membros do júri, “a existência de programas que apoiem a investigação e a pesquisa artística é de extrema importância para enriquecer o tecido cultural da cidade e aprofundar discursos artísticos, permitindo uma velocidade de trabalho mais pausada e não somente focada na criação de um produto final”.
A seleção das propostas foi feita por um júri composto pelo encenador Pedro Barreiro, programador do polo Rua das Gaivotas 6, de Lisboa, e pela dupla de artistas plásticos Daniel Moreira e Rita Castro Neves, além de Cristina Planas Leitão, assistente de programação do Teatro Municipal do Porto.
No total, foram apreciados 165 projetos de investigação. Para a seleção final, o júri guiou-se por “um conjunto de critérios, como a adequação da proposta ao contexto atual, perfil e percurso do candidato, a clareza e sistematização do projeto de pesquisa, e o fator inovador e potenciador de novos discursos artísticos”.
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